domingo, 25 de março de 2018

QUEM TEM PADRINHO NÃO MORRE PAGÃO!




 Tivemos a honra  de sermos os padrinhos de José Nogueira, filho de Mariciúla e Lomário, que batizamos hoje, 25 de março de 2018, domingos de Ramos, que celebra a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém e dá início a Semana Santa. O batismo é o primeiro dos sacramentos dos Católicos. Os   Sacramentos são:  1 – Batismo; 2 – Crisma ou Confirmação; 3 – Eucaristia;  4 – Confissão ou Penitência;  5 – Extrema Unção;  6 – Ordem;  7 – Matrimônio.
Espero  que nós estejamos presentes quando José Arnaldo fizer o sacramento do Matrimônio e espero que o da "extrema unção" demore muito a acontecer e eu não quero estar presente. O batizado foi por ocasião da celebração da missa de Domingo de Ramos pelo Padre Léo. Bonita celebração.

A significado de Ramos.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai.
A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por seus milagres, agora Lhe vira as costas e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse dia de Domingo de Ramos!  (Prof. Felipe Aquino)
No Antigo Testamento o profeta Zacarias profetizou a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Cumpre relembrar um trecho do profeta Zacarias: “Dance de alegria, cidade de Sião; grite de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o seu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num jumentinho, filho duma jumenta… Anunciará a paz a todas as nações, e o seu domínio irá de mar a mar, do rio Eufrates até os confins da terra” (Zc 9, 9-10). E a profecia se cumpriu.
Memória Fotográfica










sexta-feira, 23 de março de 2018

POEME-SE


QUE COMAM BRIOCHES!





Que Comam Brioches!

Por: Marcos Inácio Fernandes*

 “O Estado Sou eu” (Luís XIV)
“Depois  de mim, o dilúvio” (Luís XV)

E o dilúvio veio com Luís XVI , quando foi desencadeada a Revolução Francesa, processo final que marca a ascenção da burguesia ao poder político, fim do regime feudal e início de uma nova era.
Tudo que parecia sólido se desmanchou no ar, como assinalou Marx no seu Manifesto Comunista.
Reza o folclore político, que o estopim para a queda da Bastilha e, o processo sangrento que lhe seguiu, foi a frase infeliz da Maria Antonieta, esposa do rei, quando lhe disseram: “o povo tem fome, o povo não tem pão”, ao que ela respondeu: ‘então comam brioches”!
Essa provocação lhe custou a cabeça, a do seu marido, Luís XVI e de mais de 20 mil franceses, que foram guilhotinados, inclusive, alguns dos revolucionários ilustre como Danton, Saint-Juste, Marat e Robespierre.
Lembro essa passagem histórica para fazer uma analogia, guardada as devidas proporções, evidentemente, com a situação brasileira contemporânea, onde a crise ganha contornos dramáticos. A cada dia, elementos de escândalos e provocações, aceleram a combustão da crise e prenunciam uma explosão eminente.
O povo sendo humilhado nas “ruas, vilas, favelas”, perdendo seus direitos, seus empregos, seus salários, sua soberania, etc. Sofrendo e suportando a violência institucional e para-estatal das milícias e facções! Suportando o escárnio da plutocracia e da casta do judiciário, com sua greve pelo auxílio moradia!!
A última provocação foi o assassinato da vereadora do PSOL, Mariella Franco, em pleno centro do Rio, um Estado sob intervenção militar do Exército. Se faltava um elemento institucional nessa crise – os militares – agora não falta mais! Eles agora precisam elucidar esse crime, sob pena de também perderem o pouco da confiança que a sociedade ainda dispensa ao estamento militar. Mas a caserna, parece não mais dispor de comandantes, chefes militares, da envergadura de um Lott, legalistas e nacionalistas, preocupados com a nossa soberania.
As balas que mataram Marielle, desfigurando seu belo rosto, também desfigurou mais um pouco o Estado Democrático de Direito e os valores civilizatórios. O meu receio é que ele sirva de pretexto para mais perdas democráticas, entre as quais a suspensão das eleições, como adverte o arguto jornalista Mino Carta de Carta Capital.
Nesse contexto conturbado, talvez a prisão do Lula ou um atentado contra a sua vida, seja a gota d’água, a provocação do “comam brioches” das Marias Antonietas tupininquins!!
                                                       
*Marcos Inácio Fernandes , é presidente do Diretório Municipal de Rio Branco do PT.