sexta-feira, 28 de maio de 2021

O SAMBA AGONIZA MAS NÃO MORRE! O É CANTANDO REVERENCIA NELSON SARGENTO.

 


Nelson Sargento 

(25/06/1924 - 27/05/2021)


É CANTANDO QUE A GENTE SE ENTENDE

Produção Musical e Apresentação: Marcos Inácio Fernandes (Marquito)

 Rádio Difusora Acreana – “A número um” e a “Voz das selvas”

Site: www.difusora.ac.gov.br - Fones: 3223-5282/3223-9696

Horário: 11:00 – 12:00 (Acre) e 13:00 - !4:00 (Brasília)

Prefixo Musical: “É Cantando Que a Gente se Entende (Sérgio Souto e Paulo César Pinheiro)

Direção Geral: Raimundo Fernandes

Data:29/05/2021 (Homenagem a Nelson Sargento +27/05 e aos 22 anos do programa)

Seleção Musical

N. O.

Música /Compositores

Cantor/Intérprete

01

Agoniza Mas Não Morre (Nelson Sargento)

Nelson Sargento

02

Falso Amor Sincero (Nelson Sargento)

Nelson Sargento

 

 

 

03

Amante Vadio (Nelson Sargento)

Nelson Sargento

04

Cântico a Natureza (N. Sargento& Jamelão)

Nelson e outros

 

 

 

05

Falso Moralista (Nelson Sargento)

Nelson Sargento

06

De Boteco em Boteco (Nelson Sargento)

Nelson Sargento

 

 

 

07

Sinfonia Imortal (Cartola & Nelson Sargento)

Nelson Sargento

08

Deixa (Cartola & Nelson Sargento)

Nelson Sargento

 

 

 

09

Vai Dizer a Ela (Nelson Sargento)

Nelson Sargento

10

Agoniza Mas Não Morre (Nelson Sargento)

Grupo Kizumbamba

 

 

 

11

Surpresa Musical (22 anos do É Cantando Que a Gente Se Entende)

 

12

                                    Idem

 

 

 

 

13

                                     Idem

 

14

                                     Idem

 

 

 

 

15

 

 

 Nelson Sargento, voz elegante de Mangueira, fica imortalizado pelo amor sincero ao samba

Retrato perene do compositor resistente, artista deixa obra sólida ao morrer aos 96 anos no Rio de Janeiro.

27/05/2021 12h47  Atualizado há um dia

Edinho Alves / Divulgação

 OBITUÁRIO – Já virou clichê apontar Nelson Sargento como uma das mais altas patentes do samba. De fato, a graduação do cantor e compositor carioca Nelson Mattos (25 de julho de 1924 – 27 de maio de 2021) no universo do samba sempre foi a mais elevada porque o artista foi um dos pilares mais sólidos desse gênero cultivado nos morros e nos asfaltos da cidade do Rio de Janeiro (RJ) a partir dos anos 1910.

Nelson – que teve o Sargento acoplado ao sobrenome artístico por ter alcançado tal patente ao servir ao exército – está na raiz do samba carioca.

Esse samba imortal – como o compositor sentenciou já no título, Agoniza, mas não morre (1978), de uma das obras-primas do cancioneiro autoral do artista – deve muito da força à geração seminal de Carlos Cachaça (1902 – 1999), Cartola (1908 – 1980), Ismael Silva (1905 – 1978) e Noel Rosa (1910 – 1937).

O legado dessa geração pioneira foi desenvolvido pela geração seguinte, a de Nelson Sargento, bamba que morreu hoje em hospital na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), a dois meses de completar 97 anos, vítima de covid-19.

Embora primordialmente associado à Estação Primeira de Mangueira, escola de samba da qual foi um dos baluartes, Nelson se iniciou no samba, ainda criança, no Morro do Salgueiro, berço de outras agremiações no bairro carioca da Tijuca. Foi lá que começou a tocar tamborim e a se exercitar no canto. A voz rouca se tornaria com o tempo uma das marcas da elegância do artista no mundo do samba.

Diplomado na escola de Mangueira desde a adolescência, quando foi morar no morro que abrigava bambas da verde-e-rosa, Nelson Sargento passou a integrar a ala de compositores da Estação Primeira a partir de 1942.

No Carnaval de 1949, emplaca o primeiro samba-enredo na escola, Apologia ao mestre, em parceria com o compositor português Alfredo Lourenço (1885 – 1957). O samba venceu o desfile. No Carnaval de 1950, Nelson e Lourenço se (con)sagraram bicampeões na avenida com o nacionalista samba-enredo Plano SALTE - Saúde, lavoura, transporte e educação.

No gênero, a primeira obra-prima de Nelson apareceu no desfile da Mangueira em 1955. Foi o samba-enredo As quatro estações do ano ou Cântico à natureza, composto com o parceiro Lourenço e com Jamelão (1913 – 2008).

 

Nelson Sargento (1924 – 2021) é lembrado por sambas como 'Falso amor sincero', lançado em disco de 1979 — Foto: Divulgação

Em que pese a ascensão no samba, a ponto de ter sido eleito presidente da ala de compositores da Mangueira em 1958, Nelson Sargento demorou para construir discografia solo.

A exemplo do também mangueirense Cartola, o compositor somente gravou o primeiro álbum individual nos anos 1970 após ter integrado na década anterior grupos como A Voz do Morro e Os Cinco Crioulos com bambas como Elton Medeiros (1930 – 2019).

O álbum Sonho de um sambista saiu em 1979, no embalo da repercussão da gravação do samba Agoniza, mas não morre pela cantora Beth Carvalho (1946 – 2019). Nesse disco, Nelson apresentou um dos sambas mais conhecidos da criação geralmente solitária do compositor, Falso amor sincero (1979), celebrado pelos versos “O nosso amor é tão bonito / Ela finge que me ama / E eu finjo que acredito”.

Também poeta e pintor, Nelson Sargento personificou o retrato perene do sambista resistente que acabou se impondo pela força da criação, contra todas as adversidades do mercado da música.

Compositor de sambas como Encanto da paisagem (1986), música-título do segundo álbum solo do artista, Nelson Sargento era o último sobrevivente de uma geração movida pelo amor sincero pelo samba.

Por esse amor, recebeu as flores em vida que se encerra nesta quinta-feira, 27 de maio, deixando como legado a obra imortal do compositor.

 

 

sábado, 22 de maio de 2021

O É CANTANDO DESSE SÁBADO VAI DE DESALENTO

 


É CANTANDO QUE A GENTE SE ENTENDE

Produção Musical e Apresentação: Marcos Inácio Fernandes (Marquito)

 Rádio Difusora Acreana – “A número um” e a “Voz das selvas”

Site: www.difusora.ac.gov.br - Fones: 3223-5282/3223-9696

Horário: 11:00 – 12:00 (Acre) e 13:00 - !4:00 (Brasília)

Prefixo Musical: “É Cantando Que a Gente se Entende (Sérgio Souto e Paulo César Pinheiro)

Direção Geral: Raimundo Fernandes

Data:22/05/2021

Seleção Musical

N. O.

Música /Compositores

Cantor/Intérprete

01

Até Pensei (Chico Buarque)

Chico Buarque

02

Desalento (Chico Buarque)

Mestre Marçal e Chico

 

 

 

03

Recado ao Poeta (João Nogueira &Paulo C. Pinheiro)

João Nogueira

04

Luz Maior (Jorge Simas & Marcos Furtado)

João Nogueira

 

 

 

05

Flor do Amor (Almir Sater)

Almir Sater

06

Trém do Pantanal (Almir Sater)

Almir Sater

 

 

 

07

Como o Samba Quer e Consente (Tony do Bandolin & Claudio Ribeiro)

Cláudio Ribeiro

08

Bateu Saudade ( idem – idem)

Cláudio Ribeiro

 

 

 

09

Amigo É Prá Essas Coisas (Sílvio Silva Jr.& Aldir Blanc)

Emílio Santiago e J. Nogueira

10

Flamboyant (J.Maranhão & Paulo César Feital)

Emílio Santiago

 

 

 

11

Sem Mais Adeus (Francis Hime & Vinicius de Moraes)

Alcione e Bethânia

12

Altar Particular (Maria Gadu)

Maria Gadu

 

 

 

13

Cicatrizes ( Miltinho & Paulo César pinheiro)

Roberto Ribeiro

14

Desesperar Jamais (IvanLins & Vítor Martins)

Beth Carvalho

 

 

 

15

Um Dia Frio (Djavan)

Djavan

 



sexta-feira, 14 de maio de 2021

O É CANTANDO QUE A GENTE SE ENTENDE APRESENTA O "ZUM ZUM DA AMAZÔNIA" COM LARA PONTES

 

O É Cantando entrevista Lara Pontes sobre esse interessante projeto "Zum Zum da Amazônia"


É CANTANDO QUE A GENTE SE ENTENDE

Produção Musical e Apresentação: Marcos Inácio Fernandes (Marquito)

 Rádio Difusora Acreana – “A número um” e a “Voz das selvas”

Site: www.difusora.ac.gov.br - Fones: 3223-5282/3223-9696

Horário: 11:00 – 12:00 (Acre) e 13:00 - !4:00 (Brasília)

Prefixo Musical: “É Cantando Que a Gente se Entende (Sérgio Souto e Paulo César Pinheiro)

Direção Geral: Raimundo Fernandes

Data:11/05/2021 (Entrevista ao vivo com Lara Pontes – projeto “Zum Zum da Amazônia))

Seleção Musical

N. O.

Música /Compositores

Cantor/Intérprete

01

O Rancho da Goiabada (João Bosco & Aldir Blanc)

Elis Regina

02

Corsário (João Bosco & Aldir Blanc)

Elis Regina

 

 

 

03

De frente Pro Crime (João Bosco & Aldir Blanc)

Roberta Sá e João Bosco

04

Mora na Filosofia (Monsueto Menezes)

Roberta Sá

 

 

 

05

Máscara da Face ( Armando Cavalcanti & Klecius Caldas)                     )

Dircinha Batista

06

A Mulher que é mulher (Armando Cavalcante % Klecius Caldas)

Dircinha Batista

 

 

 

07

As Forças da Natureza (João Nogueira & Paulo César Pinheiro)

Tereza Cristina

08

Coração Vulgar (Paulinho da Viola)

Tereza Cristina

 

 

 

09

Anda Luzia (João de Barro)

Maria Bethânia

10

No Carnaval (Caetano Veloso & Jota)

Maria Bethânia

 

 

 

11

Exaltação ao Seringueiro (Da Costa)

Lara Pontes (Ao vivo)

12

A Natureza (Neizão do Cavaco & Dida Oliveira)

Lara Pontes (Ao vivo)

 

 

 

13

 

 

14

 

 

 

 

 

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O É Cantando entrevista nesse sábado a artista acreana Lara Pontes, que vai falar sobre o projeto que está desenvolvendo intitulado "ZUM ZUM DA AMAZÔNIA". Segue uma breve sinopse desse projeto musical, que resgata os valores musicais da nossa região. Confiram. (MIF

PROJETO MUSICAL ZUM ZUM DA AMAZÔNIA

Lara Pontes aposta no Youtube para divulgar e registrar a matriz musical acreana

Cantora grava “Zum Zum da Amazônia”, série de webshows onde canta e entrevista personagens da nossa cultura

A ideia de investir em webshows veio em março de 2020, quando os artistas, sempre desamparados, foram surpreendidos com o decreto do isolamento social para deter a pandemia e, consequentemente, a suspensão de apresentações de músicos em shows presenciais. “A medida eliminou a única fonte de renda da categoria”, lembra a cantora Lara Pontes que tinha na agenda uma série de apresentações de música ao vivo.

A saída para arrecadar recursos foi a realização de “lives”, apresentações ao vivo pelo facebook. O resultado foi tão bom que motivou a cantora a levar o modelo para um canal no Youtube onde o público pode assistir a hora em que desejar e também deixar uma contribuição para a vaquinha.

O projeto prosperou de tal modo que, brevemente, Lara Pontes estará estreando em seu canal uma série de shows patrocinada pela Lei Aldir Blanc através de seleção pública realizada pela Fundação Elias Mansour. “A mesma pandemia que golpeou nossa agenda findou por viabilizar um projeto”, observa Lara, lembrando que a Lei Aldir Blanc foi instituída pelo Congresso Nacional como forma de suavizar o baque sofrido pelos artistas.

Denominada “Zum Zum da Amazônia”, a série abarca composições genuinamente acreanas, com o rufar de bumbos feitos de troncos ocos e com letras focadas no cotidiano da floresta e na sua sina, uns pondo fogo para outros apagarem e todos compartilhando a fumaça.

Larissa

 “O evento reúne composições de autores acreanos, algumas inéditas, todas elas retratando o cotidiano do povo da floresta, as queimadas, a necessidade de defesa da Amazônia e do meio ambiente e a ligação dos compositores com sua terra natal”, esclarece Lara. Batizada Larissa de Souza Pontes, a cantora nasceu em Cruzeiro do Sul, mas foi em Rio Branco que começou a cantar, aos 16 anos, integrando corais de igrejas protestantes e bandas gospel.

No ano de 2003 mudou-se para a cidade de Maringá (PR) onde trabalhou em parceria com o músico paranaense Canja no projeto “Aulas de violão e canto”, uma iniciativa da prefeitura local para musicalizar crianças da zona rural. No mesmo ano, Larissa passou a participar do vocal feminino da banda de pop rock “Pedra Lascada”, selando definitivamente sua guinada do gospel para o popular.

A partir daí Larissa decidiu investir na carreira artística, viajando para o Rio de Janeiro onde cursou Produção Fonográfica na Faculdade Estácio de Sá ao mesmo tempo em que fazia bicos estagiando como cantora na famosa casa de bossa nova “Vinicius Restaurante e Show Bar”, em Ipanema e em outras casas de shows no bairro da Lapa. Mas, como nem sempre é possível viver de música, também fazia bicos como assistente de produção no estúdio de gravação “Stúdio Up Stúdio” e como aprendiz na casa de jazz “TribOz – Rio Centro Cultura Brasil-Austrália”.

Produção

Dez anos depois de sua partida, Larissa retornou a Rio Branco e passou a se dedicar à pesquisa de composições e sonoridades acreanas e a projetos culturais na área de música e áudio com apoio das leis de incentivo cultural. Em 2016 adotou o nome artístico de Lara e profissionalizou a carreira, geralmente acompanhada por Geraldinho. Desta parceria surgiu o projeto Zum Zum da Amazônia, que ela emplacou em 2019.

“O que vamos apresentar agora é uma nova versão daquele projeto Zum Zum da Amazônia, com uma formatação totalmente diferente de um show ao vivo, mas vamos trazer composições e músicos que participaram daquele evento para as gravações”, esclarece Lara. Um dos principais autores do repertório é o compositor de Sena Madureira, Narciso Augusto, que agrega à banda instrumentos de percussão utilizados por povos indígenas e ribeirinhos com quem convive nas profundezas da floresta.

A série está em fase de pré-produção, devendo entrar no ar até o fim de abril. Lara é meticulosa.  Reuniu uma variada gama de profissionais para as gravações, incluindo cinegrafistas e cenógrafos. Vai gravar as músicas e as entrevistas no Memorial dos Autonomistas e no Parque Capitão Ciríaco. O jornalista George Naylor é o diretor e produtor do evento. “A ideia é deixar a artista livre para se preocupar apenas com o seu canto”, justifica George. O ator Ivan de Castela também faz parte da equipe de produção. Quem teve a felicidade de ver Zum Zum da Mata no Teatro Barracão não tem dúvidas de que o espetáculo é mais do que uma promessa.