sexta-feira, 14 de agosto de 2015

UM ANO DE PARIS

Ontem, na casa da Ody, comemoramos a nossa viagem à Paris, que fez um ano. Relembramos, através das fotos, que passamos no data show, mais de 400 imagens dos 22 dias que passamos juntos. Pena que a Ivete e a Valdete não puderam participar dessa comemoração. Faremos outras quando formos a Vilhena, onde mora a Valdete e quando a Ivete retornar de São Paulo. Eró fez uma macarronada e uma pasta de pimentão, que estavam de "juntar menino", que saboreamos com vinho tinto francês e umas cervejas belgas. A Ody fez uma seleção de músicas francesas com Edith Piaff, Charles Azanavour, Yves Montand e a Carla Bruni, cantora e atriz, que casou com o Sarkozy e uma musse de limão, que não ficou nada a dever as iguarias  francesas. Fiz uma surpresa as meninas (Jay e Ody) com duas gravuras que comprei no D'Orsay e mandei emoldurar e duas caixinhas de colocar bijuterias com desenhos de Paris. Na oportunidade conhecemos o namorado da Jay, o artista de teatro, Venício Toledo, que chegou um pouco tarde, pois estava ensaiando uma peça de Plínio Marco e a amiga e vizinha da Jay Andréa Oliveira e sua filha Luíza. A Andréia também é uma viajante e já foi algumas vezes à Europa. Uma noite maravilhosa!! Apenas um senão: O cachorro da Ody, Xéxeu, querendo morder a gente.


 Andréia, Luiza, Jay, Ody, Eró e Venício

 Andréia, Ody e Xexéu, Luiza, Ody e Eró.

 Eró e Marcos

 Eró, Ody com Xéxeu, Jay e Marcos

 Ody, Marcos e Eró

 Ody e Eró

 Jay, Ody e Eró

 Jay


 Ody (em cima e Jay (em baixo)


 Marcos e Eró


 Eró relembrando o passeio pelo Sena

 Os presentes das meninas


 Ody, Marcos, Jay e Eró (Exibição das lembranças)


 Ody, com Xéxeu, Jay e Eró.


 Ody, Eró e Jay e em baixo: Ody, Marcos e Eró

I SEMANA EM FAVOR DA IGUALDADE RACIAL

IMPERDÍVEL !!!

De 25 a 30 de agosto a UFAC,através do seu Programa de Extensão e a UNIAFRO estarão realizando diversos eventos para promover a igualdade racial e diminuir o preconceito e o racismo nas escolas de Rio Branco e Brasiléia. A programação será extensa e intensa com apresentações de Monografias, exibição de filmes, oficinas de de música, recital de poesias, e palestras diversas. Confiram a programação e participem dos eventos.





 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

VIAGEM INESQUECÍVEL !!!


 
Neuzimar e Antônio. Nossos anfitriões 
Em Montmartre. O bairro boêmio de Paris.

Dr. Alarico, Marcos e Antônio. Um chope na Bastilha.

Hoje na casa da Ody vamos rememorar 1ano de Paris e celebrar seu aniversário antecipado. Vai ter comes e bebes e uma sessão de fotos da nossa esplêndida viagem. Compartilho aqui, alguns desses bons momentos. Como sempre digo; "De inveja não morro, mas, mato muita gente!"

Chegando em Lisboa. Eró, Marcos, Jaycilene, Valdete, Ivete e Odynéia

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

UM ANO DE PARIS




 Uma das "n" confraternizações no Ap. que ficamos alojados.

 Almoço no Museu D'Orsay: Eró, Marcos, Ody e Jay (Com sobremesa de sorvete de cachaça)

 Aniversário da Ody comemorado no AP do Antônio e Neuzimar

 Nossa casa em Mason Lafitty.

 Versalhes, Canal de San-Matin e almoço em Montemartre

 Eró no Canal de San-Martin

 Ivete e Jay degustando um vinho francês.

 A preparação da viagem na casa da Jay, com Neuzimar presente.

 Jay, no Canal de San-Martin

 As poderosas. Só na ostentação em Rouen.

 A "Legião Francesa", que nos acolheu, generosamente.

 O dóia aqui vendo as belezas do Louvre.

 Eu e Eó com o princeso Antônio no Canal de San-Martin

 Ody com os amigos portugueses Elvira e Carlos.

As irmãs Valdete e Ivete



Um Ano de Paris
Marcos Inácio Fernandes

Hoje, completando 1 ano, que embarcamos para Paris, pela TAP, juntamente com Eró, Jaycilene, Odinéia, Ivete e Valdete. As irmãs Ivete e Valdete, fiquei conhecendo no aeroporto de Brasília, horas antes da nossa viagem e, foi como se nos conhecêssemos desde criancinha. A nossa convivência, por quase um mês, em Paris, fluiu sem nenhum incidente e nenhum transtorno. Isso é um fenômeno raro! Ela corrobora a frase do Fernando Pessoa, que diz: “A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.”
E, sem falsa modéstia, nós fomos ótimos viajantes!
Paris, Aqui Me Tens de Regresso !!

Uma frase atribuída a Lorde Byron, diz: “Ver Paris e depois morrer”.
Pois se eu tivesse morrido, logo após o carnaval de 2005, já estaria no saldo, pois naquele carnaval estava em Paris, com companheiros da Extensão Rural de todo o país.
Nessa 2ª estada fiz os apontamentos que se seguem com algumas complementações, que fiz agora, transcorrido 1 ano de nossa viagem maravilhosa. Compartilho.

 Estive em Paris em 2005, numa Missão Técnica da Associação Brasileira de Extensão Rural – ASBRAER, para conhecer a cadeia de produção do leite e queijo, as escolas familiares rurais, a Feira Internacional de Agricultura, entre outras atividades, ligadas ao setor agropecuário da França. Ficamos mais na área rural e em Paris, só deu prá fazer um passeio pela Champs-Elysées e subir na Torre Eiffel. Agora, em 2014, me dei um presente de visitar Paris com a minha companheira Eró, tendo por companhia quatro amigas (duas mais antigas que foram minhas ex-alunas, Jaycilene e Odinéia e duas que tive o privilégio de conhecer nessa viagem, as irmãs Ivete e Valdete). Ademais, temos por anfitrião, um casal, Antônio e Neuzimar (está, também ,minha ex-aluna e amiga), que moram em Paris há bastante tempo e a conhecem a palmo de gato. Além de nossos anfitriões, eles tem sido consultor de mercado (nos indicam os lugares onde é melhor de comprar), motorista, guia turístico e gastronômico,(fora do circuito tradicional e convencional), nos possibilitando conhecer outros lugares, coisas, e sabores (como a lingüiça que a Jay degustou e se”encantou”, o quebabe, etc.) e, nas horas vagas, ainda preparam deliciosas comidas, como a moqueca de camarão à francesa e uma paella, que o amigo de Antônio, Thery e sua esposa Laurence, prepararam em nossa homenagem. Estamos sendo tratados na mão, como galo velho. O casal Armando e Orquídea, por sua vez, nos ofereceram uma feijoada, na sua residência, que degustamos a noite. Fo uma verdadeira “Festa de Babete”, com entradas maravilhosas, vinho do Porto e de Bordeaux, Champanhe e licores diversos, além dos queijos, claro! Depois se dançou até as 3 da manhã com ritmos brasileiros selecionados pelos “DJs” Joel e Armando. Nesta segunda experiência na “Cidade Luz”, estamos podendo constatar que Paris, é realmente, uma festa. Uma festa permanente! Além de suas extraordinárias atrações turísticas, como a Torre Eiffel, o Louvre e outros inúmeros museus, o Arco do Triunfo, as Igrejas de Notre Dame e Sacré-Coeur, Versalhes e etc... (bota etc nisso), Paris é uma atração a céu aberto. São jardins, monumentos e inúmeros artistas, que nos encantam em cada praça e locais turísticos. São grupos de dança, músicos com seus diversos instrumentos (piano sobre rodas, violino, guitarra, acordeon, saxofone, trumpetes,etc) e artistas plásticos retratando os turistas e realizando suas obras. Em Paris, para você se embevecer, basta caminhar e sair olhando as coisas belas, que se espalham por toda cidade. Paris é uma síntese da arte, da história e das humanidades construídas pelo
processo civilizatório.

O Melhor da França

O melhor que tivemos na França foi o calor humano. As amizades novas que fizemos. A generosidade do Antônio e Neuzimar, que nos hospedou e nos proporcionaram os melhores momentos na França, junto com seus amigos: os casais Armando e Orquidea,o Phillipe (Fifi), Joel e Maria e o Therry e Laurence. Eles nos brindaram com uma moqueca de camarão a francesa, uma paella e uma feijoada franco/brasileira. Tudo acompanhado de um bom vinho, champanhe, sobremesas deliciosas e muita confraternização. Nem o Louvre, nem a Torre Eiffel e as outras atrações de Paris, conseguiu ofuscar o nosso contentamento com os novos amigos. Como diz a música do Paulo César Pinheiro, "eu sei bem que mereço, mas não esperava tanto". Obrigado parceiros. Espero que possamos nos encontrar em breve.


Festa no interior

Tivemos, também, a oportunidade de conhecer um pouco, a região da Normandia, visitando Rouen, Honfleur e Deauville, suas Igrejas, mercados e outras atrações. Visitamos ainda a região dos castelos e vinhedos do Vale do Loire e conhecemos os castelos de Chenonceau e Chambord.  No primeiro, conhecemos todas as suas dependências e suas obras de arte, no segundo, só visitamos seus jardins, pois chegamos na hora que estava sendo encerrada as visitas no interior do castelo. Ainda fomos na Eurodisney,(a 0800), numa cortesia da Neuzimar e sua amiga que trabalha no Parque. Curtimos algumas de suas atrações, como a casa mal-assombrada (que não faz medo nenhum), a ilha do pirata, as bonecas do mundo e a viagem espacial que foi a mais emocionante. Eu e a Jay, ainda pagamos um mico de ficar um tempão na fila dos deficientes para andar num carrossel de aviãozinho. Depois de muito tempo na fila, a funcionária nos mostrou a placa, bem grande, que nós não vimos. Foi lá que comprei a minha coruja de cristal, com abatimento de 25%, que a Neuzimar, por ser funcionária do Parque, tem direito a esse desconto. O melhor do dia foi presenciar, a Ody com a Neuzimar, andando de carrinho de criança e ainda infringir o trânsito numa pista única.

As Sacoleiras.

Em Saint-Denis, onde os Reis da França estão sepultados na sua catedral, fomos as compras, pois ali tem um vasto mercado que pratica preços populares e apresenta bons produtos. As mulheres fizeram a festa! Eu só comprei os relógios dos meninos e um cordão para Eró. Em La Defense a Jay e Ody encontraram um quiosque que estava queimando seu estoque de produtos femininos, tudo por 2 euros, e fizeram outra festa.

Aprendizado

O bom da viagem é poder traçar um paralelo com a nossa realidade e constatar o quanto a gente precisa avançar, principalmente, no transporte público (quem trabalha no centro de Paris, vai de Metrô pro trabalho, embora possua carro) O sistema de transporte, que articula o trem, metrô e ônibus, funciona esplendidamente. Podemos constatar, também, como a população está envelhecida e quase não vimos mulheres grávidas. A renovação da população é um problema comum a toda Europa.

 Mas o melhor mesmo da viagem foi ter feito novos e bons amigos. Nossos hóspedes e cicerones, Antônio e Neuzimar; as parceiras de viagem, Ivete e Valdete; a mineira Rosália; e os amigos franceses Philippe (Fifi), Armando e Orquidea, Thery e Laurence; Joel e Maria. O Dr. Alarico, que estava estudando em Paris, e percebendo a presença de brasileiros num bar lá na Bastilha, veio conversar com a gente e compartilhamos uns chopes e papos sobre basquete (ele é um apaixonado pelo esporte e padrinho do Anderson Varejão). Também nos encontramos com a brasileira  Rosália e outros turistas e brasileiros que vivem em Paris. A essa “Legião Francesa”, a nossa eternagratidão.

Visita ao D’Orsay

Tive o privilégio de ver o acervo desse museu, bem de pertinho, junto com Eró, Jay e Ody. Foi uma das visitas mais gratificantes da nossa estada em Paris. O Museu D'Orsay, reune um acervo composto quase que exclusivamente de esculturas e pinturas do século XIX. São os Impressionistas e pós-impressionistas como Monet, Degas, Renoir, Cézane, Manet e Sisley. Também tem obras de Van Gogh e outros famosos da pintura. O museu está situado à margem esquerda do Sena, do lado oposto do Louvre, que também tivemos o prazer de conhecer.

PENSE, NUM PRÍNCIPE !!!

É o Antônio Martinez, nosso anfitrião em Paris. Ele nos tratou na mão - como galo velho - Foi nosso guia turístico e gastronômico, nosso motorista, intérprete e protetor. Ele nos hospedou, a 0800, no AP do seu irmão na cidade de Mason Laffite, nos ofereceu uma moqueca de camarão, uma paella, e uma feijoada e nos proporcionou passeios maravilhosos, por Versalhes, Vale do Loire com seus castelos e pelas ruas de Paris, que não estão no circuito turístico. Foi verdadeiramente um "princeso", como diz as meninas da 6 de agosto. Gratidão, Antônio Martinez. Esperamos, que no ano que vem, possamos desfrutar outros dias em Paris já na sua pousada, que será a nossa mason na "Cidade Luz".




Síntese e premonição

Por tudo que foi relatado posso dizer como Henrique IV (1553-1610) – “Paris vale bem uma missa.” E eu não assisti da missa, um terço. Quero ainda retornar para completar de ver o Louvre, o Museu do Homem, o Museu da Aviação em Bagatelle, o túmulo de Napoleão; rever os amigos que deixamos por lá e, tudo isso, quero fazer seguindo a receita do Quintana: “um mapa das nuvens e um barco bem vagaroso.”

Ziggi Marley, tem uma sacada muito boa que diz;  “Já estive aqui antes e voltarei outra vez, mas não terminarei  esta viagem.”

Espero que seja no próximo ano, pois viver não se adia.