Uma das "n" confraternizações no Ap. que ficamos alojados.
Almoço no Museu D'Orsay: Eró, Marcos, Ody e Jay (Com sobremesa de sorvete de cachaça)
Aniversário da Ody comemorado no AP do Antônio e Neuzimar
Nossa casa em Mason Lafitty.
Versalhes, Canal de San-Matin e almoço em Montemartre
Eró no Canal de San-Martin
Ivete e Jay degustando um vinho francês.
A preparação da viagem na casa da Jay, com Neuzimar presente.
Jay, no Canal de San-Martin
As poderosas. Só na ostentação em Rouen.
A "Legião Francesa", que nos acolheu, generosamente.
O dóia aqui vendo as belezas do Louvre.
Eu e Eó com o princeso Antônio no Canal de San-Martin
Ody com os amigos portugueses Elvira e Carlos.
As irmãs Valdete e Ivete
Um Ano de Paris
Marcos Inácio Fernandes
Hoje,
completando 1 ano, que embarcamos para Paris, pela TAP, juntamente com Eró,
Jaycilene, Odinéia, Ivete e Valdete. As irmãs Ivete e Valdete, fiquei
conhecendo no aeroporto de Brasília, horas antes da nossa viagem e, foi como se
nos conhecêssemos desde criancinha. A nossa convivência, por quase um mês, em
Paris, fluiu sem nenhum incidente e nenhum transtorno. Isso é um fenômeno raro!
Ela corrobora a frase do Fernando Pessoa, que diz: “A vida é o que fazemos dela.
As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos, senão o que somos.”
E,
sem falsa modéstia, nós fomos ótimos viajantes!
Paris, Aqui
Me Tens de Regresso !!
Uma frase atribuída a Lorde Byron, diz: “Ver Paris e depois morrer”.
Pois se eu tivesse morrido, logo após o carnaval de
2005, já estaria no saldo, pois naquele carnaval estava em Paris, com
companheiros da Extensão Rural de todo o país.
Nessa 2ª estada fiz os apontamentos que se seguem
com algumas complementações, que fiz agora, transcorrido 1 ano de nossa viagem
maravilhosa. Compartilho.
Estive em
Paris em 2005, numa Missão Técnica da Associação Brasileira de Extensão Rural –
ASBRAER, para conhecer a cadeia de produção do leite e queijo, as escolas
familiares rurais, a Feira Internacional de Agricultura, entre outras
atividades, ligadas ao setor agropecuário da França. Ficamos mais na área rural
e em Paris, só deu prá fazer um passeio pela Champs-Elysées e subir na Torre
Eiffel. Agora, em 2014, me dei um presente de visitar Paris com a minha
companheira Eró, tendo por companhia quatro amigas (duas mais antigas que foram
minhas ex-alunas, Jaycilene e Odinéia e duas que tive o privilégio de conhecer
nessa viagem, as irmãs Ivete e Valdete). Ademais, temos por anfitrião, um
casal, Antônio e Neuzimar (está, também ,minha ex-aluna e amiga), que moram em
Paris há bastante tempo e a conhecem a palmo de gato. Além de nossos
anfitriões, eles tem sido consultor de mercado (nos indicam os lugares onde é
melhor de comprar), motorista, guia turístico e gastronômico,(fora do circuito
tradicional e convencional), nos possibilitando conhecer outros lugares,
coisas, e sabores (como a lingüiça que a Jay degustou e se”encantou”, o
quebabe, etc.) e, nas horas vagas, ainda preparam deliciosas comidas, como a
moqueca de camarão à francesa e uma paella, que o amigo de Antônio, Thery e sua
esposa Laurence, prepararam em nossa homenagem. Estamos sendo tratados na mão,
como galo velho. O casal Armando e Orquídea, por sua vez, nos ofereceram uma
feijoada, na sua residência, que degustamos a noite. Fo uma verdadeira “Festa
de Babete”, com entradas maravilhosas, vinho do Porto e de Bordeaux, Champanhe
e licores diversos, além dos queijos, claro! Depois se dançou até as 3 da manhã
com ritmos brasileiros selecionados pelos “DJs” Joel e Armando. Nesta segunda
experiência na “Cidade Luz”, estamos podendo constatar que Paris, é realmente,
uma festa. Uma festa permanente! Além de suas extraordinárias atrações
turísticas, como a Torre Eiffel, o Louvre e outros inúmeros museus, o Arco do
Triunfo, as Igrejas de Notre Dame e Sacré-Coeur, Versalhes e etc... (bota etc
nisso), Paris é uma atração a céu aberto. São jardins, monumentos e inúmeros
artistas, que nos encantam em cada praça e locais turísticos. São grupos de
dança, músicos com seus diversos instrumentos (piano sobre rodas, violino,
guitarra, acordeon, saxofone, trumpetes,etc) e artistas plásticos retratando os
turistas e realizando suas obras. Em Paris, para você se embevecer, basta
caminhar e sair olhando as coisas belas, que se espalham por toda cidade. Paris
é uma síntese da arte, da história e das humanidades construídas pelo
processo civilizatório.
O Melhor da
França
O melhor que tivemos na França foi o calor humano.
As amizades novas que fizemos. A generosidade do Antônio e Neuzimar, que nos
hospedou e nos proporcionaram os melhores momentos na França, junto com seus
amigos: os casais Armando e Orquidea,o Phillipe (Fifi), Joel e Maria e o Therry
e Laurence. Eles nos brindaram com uma moqueca de camarão a francesa, uma
paella e uma feijoada franco/brasileira. Tudo acompanhado de um bom vinho,
champanhe, sobremesas deliciosas e muita confraternização. Nem o Louvre, nem a
Torre Eiffel e as outras atrações de Paris, conseguiu ofuscar o nosso
contentamento com os novos amigos. Como diz a música do Paulo César Pinheiro,
"eu sei bem que mereço, mas não esperava tanto". Obrigado parceiros.
Espero que possamos nos encontrar em breve.
Festa no
interior
Tivemos, também, a oportunidade de conhecer um
pouco, a região da Normandia, visitando Rouen, Honfleur e Deauville, suas
Igrejas, mercados e outras atrações. Visitamos ainda a região dos castelos e
vinhedos do Vale do Loire e conhecemos os castelos de Chenonceau e Chambord. No primeiro, conhecemos todas as suas
dependências e suas obras de arte, no segundo, só visitamos seus jardins, pois
chegamos na hora que estava sendo encerrada as visitas no interior do castelo.
Ainda fomos na Eurodisney,(a 0800), numa cortesia da Neuzimar e sua amiga que
trabalha no Parque. Curtimos algumas de suas atrações, como a casa
mal-assombrada (que não faz medo nenhum), a ilha do pirata, as bonecas do mundo
e a viagem espacial que foi a mais emocionante. Eu e a Jay, ainda pagamos um
mico de ficar um tempão na fila dos deficientes para andar num carrossel de
aviãozinho. Depois de muito tempo na fila, a funcionária nos mostrou a placa,
bem grande, que nós não vimos. Foi lá que comprei a minha coruja de cristal,
com abatimento de 25%, que a Neuzimar, por ser funcionária do Parque, tem
direito a esse desconto. O melhor do dia foi presenciar, a Ody com a Neuzimar,
andando de carrinho de criança e ainda infringir o trânsito numa pista única.
As
Sacoleiras.
Em Saint-Denis, onde os Reis da França estão
sepultados na sua catedral, fomos as compras, pois ali tem um vasto mercado que
pratica preços populares e apresenta bons produtos. As mulheres fizeram a
festa! Eu só comprei os relógios dos meninos e um cordão para Eró. Em La
Defense a Jay e Ody encontraram um quiosque que estava queimando seu estoque de
produtos femininos, tudo por 2 euros, e fizeram outra festa.
Aprendizado
O bom da viagem é poder traçar um paralelo com a
nossa realidade e constatar o quanto a gente precisa avançar, principalmente,
no transporte público (quem trabalha no centro de Paris, vai de Metrô pro
trabalho, embora possua carro) O sistema de transporte, que articula o trem,
metrô e ônibus, funciona esplendidamente. Podemos constatar, também, como a
população está envelhecida e quase não vimos mulheres grávidas. A renovação da
população é um problema comum a toda Europa.
Mas o melhor
mesmo da viagem foi ter feito novos e bons amigos. Nossos hóspedes e cicerones,
Antônio e Neuzimar; as parceiras de viagem, Ivete e Valdete; a mineira Rosália;
e os amigos franceses Philippe (Fifi), Armando e Orquidea, Thery e Laurence;
Joel e Maria. O Dr. Alarico, que estava estudando em Paris, e percebendo a
presença de brasileiros num bar lá na Bastilha, veio conversar com a gente e
compartilhamos uns chopes e papos sobre basquete (ele é um apaixonado pelo
esporte e padrinho do Anderson Varejão). Também nos encontramos com a
brasileira Rosália e outros turistas e
brasileiros que vivem em Paris. A essa “Legião Francesa”, a nossa eternagratidão.
Visita ao D’Orsay
Visita ao D’Orsay
Tive o privilégio de ver o acervo desse museu, bem
de pertinho, junto com Eró, Jay e Ody. Foi uma das visitas mais gratificantes
da nossa estada em Paris. O Museu D'Orsay, reune um acervo composto quase que
exclusivamente de esculturas e pinturas do século XIX. São os Impressionistas e
pós-impressionistas como Monet, Degas, Renoir, Cézane, Manet e Sisley. Também
tem obras de Van Gogh e outros famosos da pintura. O museu está situado à
margem esquerda do Sena, do lado oposto do Louvre, que também tivemos o prazer
de conhecer.
PENSE, NUM
PRÍNCIPE !!!
É o Antônio Martinez, nosso anfitrião em Paris. Ele
nos tratou na mão - como galo velho - Foi nosso guia turístico e gastronômico,
nosso motorista, intérprete e protetor. Ele nos hospedou, a 0800, no AP do seu
irmão na cidade de Mason Laffite, nos ofereceu uma moqueca de camarão, uma
paella, e uma feijoada e nos proporcionou passeios maravilhosos, por Versalhes,
Vale do Loire com seus castelos e pelas ruas de Paris, que não estão no
circuito turístico. Foi verdadeiramente um "princeso", como diz as
meninas da 6 de agosto. Gratidão, Antônio Martinez. Esperamos, que no ano que
vem, possamos desfrutar outros dias em Paris já na sua pousada, que será a
nossa mason na "Cidade Luz".
Síntese e premonição
Por tudo que foi relatado posso dizer como Henrique
IV (1553-1610) – “Paris vale bem uma missa.” E eu não assisti da missa, um
terço. Quero ainda retornar para completar de ver o Louvre, o Museu do Homem, o
Museu da Aviação em Bagatelle, o túmulo de Napoleão; rever os amigos que
deixamos por lá e, tudo isso, quero fazer seguindo a receita do Quintana: “um
mapa das nuvens e um barco bem vagaroso.”
Ziggi Marley, tem uma sacada muito boa que diz; “Já estive aqui antes e voltarei outra vez,
mas não terminarei esta viagem.”
Espero que seja no próximo ano, pois viver não se
adia.
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