(1847-1871)
O Sol e o Povo
Castro
Alves.
“O
sol, do espaço Briaréu gigante,
P’ra
escalar a montanha do infinito,
Banha
em sangue as campinas do levante.
Então
em meio dos Saarás — o Egito
Humilde
curva a fronte e um grito errante
Vai
despertar a Esfinge de granito.
O
povo é como o sol! Da treva escura
Rompe
um dia co’a destra iluminada,
Como
o Lázaro, estala a sepultura!...
Oh!
temei-vos da turba esfarrapada,
Que
salva o berço à geração futura,
Que
vinga a campa à geração passada.”
Obs. Essa nossa elite que se prepare. Também se prepare para "quando o morro descer e não for carnaval", como disse Paulo César Pinheiro no seu samba. (MIF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário