domingo, 29 de janeiro de 2017

VIAGEM PARNAMIRIM - RIO BRANCO (PARTE 2)



Continuação.





























A viagem só não foi melhor porque durou pouco. Por mim, tinha parado mais e teria ido pelo Rio visitar parentes e amigos. Acontece que só tinha eu e Eró de aposentados e com mais tempo livre. Além do mais o rei Arthur nos mandava mensagens de voz dizendo estar com saudades e aí a saudade do neto aumentava e a ansiedade de voltar rápido para abraça-lo era enorme. Mas, como sou um avô rigoroso, por mim tinha ficado mais tempo em Salvador para conversar mais com nossos anfitriões Eli e Tinoco; teria visitado o bairro que morei em 1988 e 89, o Rio Vermelho, teria ido no Mercado Modelo e no Pelourinho e teria ido tomar um caldo-de-cana e um sorvete na Ribeira.
Também teria parado em Lençóis para tomar um banho numa das cachoeiras da Chapada Diamantina, de preferência na do Macujêzinho. Em Goiás teria visitado Pirenópolis e em Mato Grosso teria passado pelo menos 1 dia na Chapada dos Guimarães.
O senso de oportunidade foi atropelado pelo senso da responsabilidade e ansiedade de voltar prá casa. Agora não sei quando teremos a oportunidade de visitarmos esses lugares onde a natureza foi tão pródiga.
A viagem também serviu para a gente ter um pouco a noção de grandeza do nosso país continente. É chão que enjoa. Não tem poço que caiba nosso país dentro dele. A viagem também possibilitou fazer comparações das condições das estradas. Entre as minhas primeiras viagens e as últimas, houve mudanças consideráveis. Mudanças para melhor. Na minha 1ª viagem em 1986, a BR-364, não havia sido concluída entre Porto Velho e Rio Branco. Nessa viagem mandamos o nosso Passat 4 portas para Porto Velho fomos de avião até lá e seguimos a viagem de carro. Na volta foi o mesmo procedimento. Tinha muitos trechos de barro, buracos de montão e muitas pessoas, incluindo velhos e crianças, simulando tapar os buracos principais para ganhar uns trocados. Cenas deprimentes. Agora não vimos mais isso. Nessas viagens era uma constante furos de pneus e empeno de aros. Numa das viagens que fiz para Natal numa Belina, acho que foi em 92, cheguei a perder 2 pneus de uma só vez num trecho entre Vilhena e Comodoro. Nessa viagem, nem pneu baixou e os buracos se constituíram em exceção de todo o trajeto e podiam ser desviados.
Outra coisa que chamou atenção foi de acidentes de veículos. Nessa viagem, só vimos um caminhão virado e dois carros pequenos batidos. Antes víamos acidentes em profusão que, se por um lado, nos causava medo, por outro, nos fazia ter mais cautela dirigindo. Mesmo assim passávamos alguns sustos por imprudência, até mesmo, de motoristas profissionais. Nessa última viajem não houve “episódios”. Fluiu sem sobressaltos.

A seguir cenas do trajeto e dos locais que passamos e nos hospedamos.

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