sábado, 30 de setembro de 2017

TRIBUTO Á JOÃO NOGUEIRA



Jorge Simas e Didu Nogueira

Em parceria com o maestro Antônio Carlos, o Tony do Bandolim, estamos trazendo para uma apresentação em Rio Branco, Jorge Simas e Didu Nogueira. Eles prestarão um tributo à João Nogueira, um dos maiores  compositores de samba do Brasil, que "subiu" em 2000, mas deixou um grande legado à Música Popular Brasileira.

O show será no dia 07 de outubro (sábado) as 20:30 hs, na Usina de Artes João Donato, da Fundação de Estadual de Cultura Elias Mansour - FEM.
Os ingressos já estão a venda ao prêço de R$ 30,00 (trinta reais)

Este evento tem o apoio da Fundação Elias Mansour - FEM e da Fundação Municipal da Cultura Garibaldi Brasil - FGB.

Também conta com o patrocínio do Café da Floresta, o Resort Hotel e da Leritur-Viagens e Turismo.


Quem é  Jorge Simas.

Jorge Simas é violonista, nascido no Rio de Janeiro e que mora há dez anos em Recife. É no seu instrumento, violão de 7 cordas, dentre os músicos de sua geração, aquele com mais faixas gravadas, cerca de 5000, com os mais importantes nomes da nossa música, dentre eles; Beth Carvalho, Alcione, Jair Rodrigues, Monarco, Roberto Ribeiro, Djavan, Ivan Lins, Zeca Pagodinho, Martinho da Villa, Dona Ivone Lara, Emílio Santiago, Simone, Gilberto Gil, Nara Leão, Luís Melodia, Lenine, Diogo Nogueira, Carlos Lyra, Elis Regina, Quarteto em Cy, Paulo Cesar Pinheiro, Daniela Mercury, Elza Soares, Jorge Aragão, Noite Ilustrada, Arlindo Cruz, Fagner e Fundo de Quintal.
Trabalhou com nomes do quilate de Nelson Gonçalves, Sílvio Caldas, Gonzaguinha, Cartola, Nelson Cavaquinho,  Zé Ketti, Clara Nunes, Cauby Peixoto, Miltinho, Taiguara e Clementina de Jesus.
No campo da música instrumental atuou ao lado de Turíbio Santos, Abel Ferreira, Guinga, Antônio Adolfo , Nó em Pingo Dágua, K-Ximbinho, Waldir Azevedo, Altamiro Carrilho, Tom Jobim, Joel Nascimento, Hamilton de Holanda e Rosinha de Valença. Faz parte da Orquestra Carioca de Choro.
Junto ao clarinetista Paulo Moura, representou o Brasil nos festivais internacionais de música, Folk Tejo em Lisboa, Portugal em 1990 e no Vail Jazz Party, no colorado, EUA, em 1997, tocando ao lado dos trompetistas Art farmer e Winston Marsallis além do pianista Monty Alexander.
É também compositor, tendo obras gravadas por João Nogueira, Zeca Pagodinho, Elizeth Cardoso, Hamilton de Hollanda, MPB 4, Chico Buarque de Holanda, Leni Andrade, Diogo Nogueira e Elymar Santos.
Prêmios:
1979  -  Vencedor do Concurso de Conjuntos de Choro com o conjunto Nó em Pingo DÁgua.
1987 - Vencedor do Prêmio Shell da Música Popular na categoria Disco Instrumental, com o Nó Em Pingo Dágua- disco Salvador.
1992 – Tróféu Manchete – O Melhor do Carnaval
1995 – Vencedor do Primeiro Festival de Choro da Cidade do Rio de Janeiro, promovido pelo Museu da Imagem e do Som, com o choro Rio à Toa, em parceria com o clarinetista Dirceu Leitte.
1997-  Vencedor do Prêmio Sharp da Música Brasileira, com o CD “ Paulo Moura e os Batutas” , na categoria Melhor CD  Instrumental.
1997 – Vencedor do Prêmio Sharp da Música Brasileira, com Paulo Moura e os Batutas, na categoria Melhor Grupo Instrumental.

1997 – Vencedor do Primeiro Grammy Latino, com o CD “ Paulo Moura e os Batutas”, na categoria Instrumental.

Quem é Didu Nogueira.

Didú Nogueira é um cantor ímpar pelo seu jeito malandreado de cantar. É um intérprete com variados recursos vocais. De sua mãe, Gisa Nogueira -  compositora renomada, irmã do homenageado, João Nogueira - herdou a veia sincopada do Samba. Sua bossa peculiar traduz bem o que já dizia Noel Rosa: “o Samba nasce no coração”.

Ficha Técnica:

Músicos :

Jorge Simas – Arranjos e violão de 7
Didu Nogueira – vóz
Participações especiais: Tony do Bandolim – Bandolim e violão de 6;
Walber do Cavaco – Cavaquinho.
Anderson Liguth – Pandeiro e percussão;
Paulo Henrique – Percussão;
Convidado: Beto Cézar.
Direção Geral Marcos Fernandes (Marcão) e Tony do Bandolim

Roteiro indicativo
(Não necessariamente nessa ordem)

1 – Espelho (João Nogueira /Paulo César Pinheiro)
2 – Além do Espelho (João Nogueira / Paulo César Pinheiro)
3 – Nó da Madeira (João Nogueira /Eugênio Monteiro)
4 – Um Ser de Luz (João Nogueira/Mauro Duarte/Paulo César Pinheiro)
5 – Mineira (João Nogueira /Paulo César Pinheiro)
6 – Maria Rita ( Luíz Grande)
7 – Clube do Samba (João Nogueira)
8 – Poder da Criação (João Nogueira/Paulo César Pinheiro)
9 – Súplica (João Nogueira /Paulo César Pinheiro)
10 – Saldo Positivo (Gisa Nogueira)
11- Luz Maior (Jorge Simas/Marcos Paiva)
12 – Minha Missão (João Nogueira /Paulo César Pinheiro)
13 – Tempo à Beça (João Nogueira)
14 – Samba Rubro-Negro (Wilson Batista/Jorge de Castro)
15 – E lá Vou Eu (Mensageiro)- (João Nogueira/Paulo César Pinheiro)
16 – Batendo a Porta (João Nogueira/Paulo César Pinheiro)
17 –No Tempo do Patropi (Jorge Simas /Paulo César Feital)
18 – Xingu (João Nogueira)




O homenageado
João Nogueira (Rio de Janeiro12 de novembro de 1941 — Rio de Janeiro, 5 de junho de 2000)
Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, cedo tomou contato com o mundo musical. Logo, aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã.
João Nogueira começou a compor aos 15 anos, fazendo sambas para o bloco carnavalesco Labareda, do Méier, através do qual conheceu o músico Moacyr Silva, dirigente da gravadora Copacabana, que o ajudou a gravar o samba Espere, Ó Nega, em 1968. Mas ele apareceu na cena artística nacional quando no início dos anos 70 emplacou o sucesso Das 200 Pra Lá, samba que defendia a política de expansão de nossa fronteira marítima ao longo de 200 milhas da plataforma continental. O samba assumiu as primeiras posições das paradas na voz de Eliana Pittman e mereceu citação em reportagem da revista americana Time, pelo seu tom nacionalista afirmativo. Funcionário da Caixa Econômica, João se viu às voltas com certo patrulhamento, já que a bandeira das 200 milhas havia sido levantada pelo governo militar. “Pensaram que eu tinha virado Dom e Ravel”, brincou ele mais tarde. Seu primeiro disco foi um compacto simples com Alô Madureira e Mulher Valente. Em 1969 Elizeth Cardoso gravou seuCorrente de Aço, no disco Falou
Se no LP de 1974 ele reservara uma faixa para Noel Rosa, de quem gravou Gago Apaixonado, neste ele gravaria Não Tem Tradução, reverenciando mais uma vez o poeta da Vila, um dos três esteios de sua inspiração, ao lado de Geraldo Pereira e Wilson Batista, dos quais recebeu as influências que explicavam seu estilo de compor e cantar o samba – e aos quais dedicaria um LP inteiro (Wilson, Geraldo e Noel, 1981, Polygram). O disco, contudo, seria lembrado por outros sucessos, como Nó na Madeira (parceria com Eugênio Monteiro) e Mineira, uma homenagem a Clara Nunes, parceria com P. C. Pinheiro, o marido da cantora. O disco trazia ainda três parcerias com um jovem violonista de muito talento, que se revelava ótimo compositor, Cláudio Jorge, com quem assinou três faixas do disco (Samba da Bandola, Chorando Pelos Dedos e Pra fugir Nunca Mais). Ivor Lancelotti, de quem João gravara o lindo samba-canção De Rosas e Coisas Amigas, no disco de 1974, reaparecia com Seu Caminho Se Abre. Em 1979 ele introduziria o parceiro no show João Nogueira Apresenta Ivor Lancelotti. Quando Diogo Nogueira, seu filho, canta Espelho, faixa título do disco que João lançou em 1977, os jovens que formam sua legião de fãs imaginam que ele está falando do pai, nos versos que dizem “Um dia chutei mal e machuquei o dedo/ E sem ter mais o velho pra espantar o medo/ Foi mais uma vontade que ficou pra trás”. Afinal, Diogo foi jogador profissional de futebol, esporte que abandonou depois de sofrer uma séria contusão. Na verdade a letra da música é autobiográfica, sim, mas de João, o pai, referindo-se ao avô de Diogo. O flamenguista João Nogueira foi também um boleiro frustrado por uma contusão.
Nos quatro primeiros discos que João lançou estavam dadas as linhas mestras do que seria sua carreira. E está contido o melhor do compositor, que um dia entrou no Portelão cantando “Hoje eu estou cheio de alegria/ E sou até capaz de me embriagar/ Uns amigos bambas neste dia/ Me convidaram a participar/ De uma escola de samba que é todo meu dengo/ De um terreiro de bambas que é todo meu mal/ Vou me livrar da tristeza/ E sambar na beleza do seu Carnaval”, samba de apresentação à ala dos compositores da Águia de Osvaldo Cruz, que o convidará a se juntar a seus bambas, em 1972. O namoro duraria até meados dos anos 80, quando João abandonou a escola, descontente com os rumos que o presidente Carlinhos Maracanã lhe impôs, e juntou-se a outros sambistas, herdeiros do velho Natal, para fundar, em 1984, a Tradição, escola para a qual compôs em parceria com P. C. Pinheiro os cinco primeiros sambas-enredo, de 1985 a 1989. Diogo, seu filho, é a reconciliação com a Portela, onde foi por quatro vezes vencedor do samba-enredo.
Em 1979, João fundou o Clube do Samba, com Alcione, Martinho da Vila e Beth Carvalho, entidade à qual dedicou o título de seu disco daquele ano, que trouxe novos sucessos, comoSúplica Canto do Trabalhador (com P. C. Pinheiro). O clube, que no início funcionava em sua casa e que mais tarde lançou um bloco carnavalesco para desfilar na Avenida Rio Branco arrastando foliões saudosos dos velhos carnavais, funcionou em vários endereços, inclusive na Barra da Tijuca. Pelo seu palco passaram os grandes nomes do samba e compositores das escolas cariocas. Era frequente a programação reunir numa mesma noite gente do naipe de Ivone Lara, João Nogueira e Roberto Ribeiro, que um ano depois de sua morte foi homenageado pelo bloco no Carnaval. O próprio João, morto no ano 2000, seria homenageado no Carnaval seguinte com o tema “Como Diria João”.
Uma das músicas mais cantadas de João, uma espécie de hino dos compositores, foi o sucesso do disco de 1980, Boca do Povo. Trata-se de Poder da Criação (“Ninguém faz samba só porque prefere/ Força nenhuma no mundo interfere/ Sobre o poder da criação”), novamente com P. C. Pinheiro, seu parceiro mais constante, com quem acabou por lançar o CD Parceria, em 1994, no qual comemoravam 22 anos de composições conjuntas e mais de 50 obras compostas. “A gente senta junto e, quando levanta, está saindo um samba. Até mesmo sem querer”, diria João. Nas dezessete faixas do CD, há uma homenagem a Clara Nunes, morta em 1983, nas faixas Um Ser de Luz As Forças da Natureza, de versos emocionados como As pragas e as ervas daninhas/ As armas e os homens do mal/ Vão desaparecer/ Nas cinzas de um Carnaval. João lançaria outros grandes discos, como o já citado em homenagem aos três grandes do samba, Wilson, Geraldo, Noel, seu nono álbum (1981), só com músicas dos três autores, dando descanso à parceria com P. C. Pinheiro.
Ele seguiria lançando discos de qualidade (18 álbuns-solo no total) e participaria de discos coletivos, como Clara Nunes – Com Vida (1995), no qual dividiu as faixas com gente como Martinho da Vila, Roberto Ribeiro e Nana Caymmi. E Chico Buarque da Mangueira (1998), disco em homenagem ao compositor, que era enredo da escola naquele ano. Em 1995, com o maestro e pianista Marinho Boffa, João gravaria um CD só com músicas desse mesmo Chico Buarque de Hollanda, num trabalho de Almir Chediak com catorze canções, dentro da segunda edição do projeto Letra e Música. O disco foi lançado com um show no programa Seis e Meia do Teatro João Caetano. Ele participou também do disco Esquina do Samba, gravado ao vivo em 2000 no botequim Pirajá, em São Paulo, com Ivone Lara, Walter Alfaiate, Beth Carvalho, Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila e outros. No mesmo ano participou de um disco da Velha Guarda da Portela. Em 2009 foi lançado um DVD da participação de João Nogueira no programa Ensaio, da TV Cultura de São Paulo.
O João Nogueira morreu na madrugada do dia 5 de junho de 2000, aos 58 anos, vítima de um infarto fulminante, em sua casa no Recreio dos Bandeirantes. João vinha sofrendo de problemas circulatórios que lhe haviam causado uma isquemia cerebral dois anos antes. Esteve internado em estado grave por um bom tempo, mas conseguiu se recuperar. Sofreu nova isquemia de menor impacto no início de 2000 e outra dois meses depois. Mas, sob observação médica, estava confiante, levava uma vida mais regrada, e ensaiava para shows que faria por aqueles dias, nos quais planejava apresentar trabalhos inéditos, além de sucessos de seu último álbum,João de Todos os Sambas, lançado em 1998 na quadra da Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, na favela que era homenageada no disco: “Junto ao mar/ Num morro que era ainda despovoado/ E dividia a Gávea e São Conrado/ Nasceu uma favela”, dizia na faixa Rocinha. Foi uma perda grande para a cena musical brasileira. “Ele tinha uma forma de frasear muito própria. Não vejo seguidores dele. Creio que essa escola, cuja origem talvez tenha sido Ciro Monteiro, se acaba com a morte de João”, lamentou Hermínio Bello de Carvalho. Todos sabiam de suas qualidades especiais de intérprete, mas João valorizava mesmo as composições. Só em 1999, quando recebeu o Troféu Eletrobras de MPB é que reconheceu seu canto. “Hoje estou adorando cantar. Antes, gostava que me vissem mais como compositor”, disse. João deixou 4 filhos, entre eles Diogo, que pegou o bastão, não deixou a peteca cair e nos faz matar as saudades do pai, dada a semelhança física, vocal e a simpatia com que representa o melhor samba carioca.

Com sua morte, vários colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Participaram Zeca PagodinhoBeth CarvalhoDona Ivone LaraArlindo Cruz e SombrinhaEmílio SantiagoCarlinhos Vergueiro e a família de João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.
Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

ESSE É O CARA...!





Esse é o cara!...

Por: Marcos Inácio Fernandes.*

Na reunião do G 20 em abril de 2009, em Londres, Barack Obama se aproximou de um grupo de diplomatas que estava conversando com Lula, bateu nas costas do nosso presidente e disse: “Esse é o cara!!”...faltou completar a frase ... “a ser abatido”.

O império nunca engoliu a inserção do Brasil, com soberania, na geopolítica mundial. A política externa do governo Lula no 1º e 2º mandatos foi conduzida de forma “ativa e altiva” no dizer do Chanceler Celso Amorim. Aos poucos fomos perdendo o nosso “complexo de vira-latas” e deixamos de ser um “enclave colonial” subserviente aos Estados Unidos.

Num artigo recente do  Chanceler Celso Amorim, ele diz: Durante o governo Lula, o Brasil rejeitou acordos comerciais desvantajosos que se nos queriam impor; trabalhou intensamente pela integração sul-americana; fortaleceu as relações com os demais países da América Latina e Caribe; intensificou laços de amizade com a África e os países árabes e rompeu novos horizontes na formação de fóruns e blocos com as grandes nações emergentes. Sem hostilizar nossos parceiros do mundo desenvolvido (ao contrário, criamos uma “parceria estratégica” com a União Europeia e um “diálogo global” com os Estados Unidos), trabalhamos em favor de um mundo mais multipolar, no qual os interesses do Brasil e dos países em desenvolvimento como um todo pudessem ser afirmados e respeitados.

Durante as duas gestões do Presidente Lula, o Brasil liderou a criação de uma organização política sul-americana (a Unasul) e esteve à frente da iniciativa da CELAC – Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos. Pela primeira vez em duzentos anos de vida independente foi possível criar órgãos que representassem o conjunto da América do Sul, e da América Latina e Caribe, sem qualquer tipo de tutela externa. O fórum IBAS (Índia, Brasil e África do Sul)não somente abriu novos caminhos para a cooperação sul-sul como esteve na raiz da criação do BRICS, que se constituiu em importante fator de equilíbrio na ordem econômica internacional, até então dominada pelo G7 (grupo de economias mais ricas). O Presidente Lula esteve à frente, também, de importantes lutas para erradicar a fome e a pobreza no mundo e para facilitar o acesso de populações pobres a tratamentos de saúde. Sua liderança na reforma das regras do comércio e das finanças internacionais foi amplamente reconhecida, o que se espelhou sobretudo no G20, o grupo das maiores economias, que, para efeitos práticos, substituiu o G7 como principal foro internacional em temas econômico-financeiros.”

A criação do BRICS com seu banco próprio de investimentos e a descoberta do Pré-Sal, com as novas regras de exploração, fez acender a “luz vermelha” no império do norte. Desde então começou uma ação sincronizada dos Estados Unidos, que reativa a sua 4ª Frota no Atlântico Sul e aciona seu aparato de espionagem e diplomático para desestabilizar o governo e liquidar a liderança de Lula junto as esquerdas do Brasil e Latino americanas.

A Agência de Segurança Nacional – NSA, espiona as nossas empresas estratégicas, incluindo  a Petrobrás e, ousadamente, estendem seu aparato de espionagem a própria Presidenta Dilma Rousseff, quase gerando um incidente diplomático. É nesse contexto que os “xerifes do mundo” subsidiam seus sabujos locais da PGR e da Lava Jato para desestabilizarem o governo, liquidarem o PT e a sua maior liderança, Luís Inácio Lula da Silva, que havia se tornado um player importante na geopolítica internacional.

Essas ações concatenadas entre as forças externas e internas, desaguaram no golpe Político/Jurídico/Midiático. Rasgaram a Constituição e a presidenta Dilma foi cassada e seus 54 milhões de votos pulverizados. Desde então a insegurança jurídica aumentou enquanto o Supremo, candidamente, come pipocas. Instaurou-se a “República das delações”, a tortura como método de investigação, extinguiu-se a presunção de inocência e as “convicções” substituíram as provas para se condenar os prováveis infratores da lei.

E a caçada ao Lula prossegue. Insistem em condená-lo sem provas e tirá-lo do páreo para as eleições de 2018, se houver. Nessa conjuntura conturbada da vida nacional, onde todas as instituições estão  soterradas  pela lama, ninguém é capaz de prever o que nos aguarda. Como diz a música: “Tudo pode acontecer, inclusive, nada”


*Marcos Inácio Fernandes é presidente do Diretório Municipal do PT de Rio Branco


PS- As intervenções americanas no muno desde o século XIX.

Entre as várias invasões que as forças armadas dos Estados Unidos fizeram nos séculos XIX, XX e XXI, podemos citar:

1846/1848 – México – Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;
1890 – Argentina – Tropas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos;
1891 – Chile – Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;
1891 – Haiti – Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
1893 – Hawai – Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;
1894 – Nicarágua – Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;
1894/1895 – China – Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;
1894/1896 – Coréia – Tropas permanecem em Seul durante a guerra;
1895 – Panamá – Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;
1898/1900 – China – Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;
1898/1910 – Filipinas – Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos mortos;
1898/1902 – Cuba – Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;
1898 – Porto Rico – Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje ‘Estado Livre Associado’ dos Estados Unidos;
1898 – Ilha de Guam – Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;
1898 – Espanha – Guerra Hispano-Americana – Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;
1898 – Nicarágua – Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;
1899 – Ilha de Samoa – Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;
1899 – Nicarágua – Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);
1901/1914 – Panamá – Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção;
1903 – Honduras – Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;
1903/1904 – República Dominicana – Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;
1904/1905 – Coréia – Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;
1906/1909 – Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições;
1907 – Nicarágua – Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;
1907 – Honduras – Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
1908 – Panamá – Fuzileiros invadem o Panamá durante período de eleições;
1910 – Nicarágua – Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;
1911 – Honduras – Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem Honduras;
1911/1941 – China – Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;
1912 – Cuba – Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;
1912 – Panamá – Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;
1912 – Honduras – Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano;
1912/1933 – Nicarágua – Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;
1913 – México – Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;
1913 – México – Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;
1914/1918 – Primeira Guerra Mundial – EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;
1914 – República Dominicana – Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;
1914/1918 – México – Marinha e exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas;
1915/1934 – Haiti – Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos;
1916/1924 – República Dominicana – Os EUA invadem e estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;
1917/1933 – Cuba – Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
1918/1922 – Rússia – Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;
1919 – Honduras – Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;
1918 – Iugoslávia – Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;
1920 – Guatemala – Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;
1922 – Turquia – Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;
1922/1927 – China – Marinha e Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;
1924/1925 – Honduras – Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional;
1925 – Panamá – Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos;
1927/1934 – China – Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;
1932 – El Salvador – Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional – FMLN - comandadas por Marti;
1939/1945 – II Guerra Mundial – Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Hiroshima e Nagasaki;
1946 – Irã – Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã;
1946 – Iugoslávia – Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;
1947/1949 – Grécia – Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas “eleições” do povo grego;
1947 – Venezuela – Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;
1948/1949 – China – Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;
1950 – Porto Rico – Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;
1951/1953 – Coréia – Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul;
1954 – Guatemala – Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;
1956 – Egito – O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;
1958 – Líbano – Forças da Marinha invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil;
1958 – Panamá – Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos;
1961/1975 – Vietnã. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;
1962 – Laos – Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;
1964 – Panamá – Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;
1965/1966 – República Dominicana – Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;
1966/1967 – Guatemala – Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses econômicos do capital americano;
1969/1975 – Camboja – Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja;
1971/1975 – Laos – EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana;
1975 – Camboja – 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;
1980 – Irã – Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;
1982/1984 – Líbano – Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos no país logo após a invasão por Israel – e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;
1983/1984 – Ilha de Granada – Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;
1983/1989 – Honduras – Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem o Honduras;
1986 – Bolívia – Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;
1989 – Ilhas Virgens – Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano;
1989 – Panamá – Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.
1990 – Libéria – Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil;
1990/1991 – Iraque – Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de “Operação Tempestade no Deserto”. As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;
1990/1991 – Arábia Saudita – Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque;
1992/1994 – Somália – Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país;
1993 – Iraque – No início do governo Clinton é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;
1994/1999 – Haiti – Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;
1996/1997 – Zaire (ex-República do Congo) – Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;
1997 – Libéria – Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;
1997 – Albânia – Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;
2000 – Colômbia – Marines e “assessores especiais” dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o “gás verde”);
2001 – Afeganistão – Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje;
2003 – Iraque – Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de “Operação Liberdade do Iraque” e por Saddam de “A Última Batalha”, a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.

* Na América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadiam países ou para depor governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas e montadas pelos Estados Unidos, tudo em nome da “democracia” (deles).