terça-feira, 26 de novembro de 2019

SAUDAÇÃO AOS PARTICIPANTES DO II ECUENTRO LATINOAMERICANO- PAULO FREIRE




SAUDAÇÃO AOS PARTICIPANTES DO II ENCUENTRO LATINOAMERICANO PAULO FREIRE.

Caros amigos e companheiros latino americanos e colegas da Academia.
Sou MARCOS INÁCIO FERNANDES, professor aposentado da Universidade Federal do Acre -UFAC.  Na academia e no Partido dos Trabalhadores, do qual sou militante, me tratam por PROFESSOR MARCÃO.  Os familiares e os amigos mais diletos me tratam por MARQUITO.

Venho nesse domingo, (24-11-2019), deixar uma singela saudação aos participantes desse 2º Encontro Latino americano, que discute os aportes de Paulo Freire para a educação.
Como disse o personagem Riobaldo, no romance Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, “Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.”

Pois bem: eu desconfio que esse Encontro, pela sua relevância, será um sucesso. Ele ocorre em momento muito oportuno, quando a nossa volta vemos que “AS VEIAS ABERTAS DA AMERICA LATINA”, de que nos falou Galeano, continuam a sangrar. É golpe na Bolívia, repressão violenta no Chile, Equador e Colômbia e a Venezuela resistindo ao cerco imperialista, coadjuvado pelo Brasil, que há pouco invadiu a sua Embaixada em Brasília. O projeto neoliberal, implantado em nosso continente, que oprime o povo, é um fracasso retumbante e a reação a esse projeto tomam as ruas de nossos países. É A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO EM SUA PRÁXIS!!

No Brasil, os milicianos chegaram ao poder e como assinala Brecht: a “cadela do fascismo está no cio.” Atacam primeiro a EDUCAÇÃO. As Universidades Públicas na mira das privatizações sobre um disfarce de um projeto chamado “FUTURE-SE”, já rejeitado por mais de 60 Universidades. Querem mercantilizar a educação, acabar com o concurso público e contratar professores universitários através da CLT e abolir um dispositivo constitucional. (Capítulo III- Seção I – Art,205 e seguintes da CF/1988)

No ensino médio tenta-se implantar a “Escola sem Partido” a pretexto de uma falsa “doutrinação ideológica”, que dizem existir nas escolas.  Querem transformar os alunos em “aprendizes de delatores” e os professores, sem liberdade de ensino, estão sofrendo censuras e, até agressões físicas, que se sucedem com bastante frequência. De cerca de 2,2 milhões de professores, 13% deles já sofreram algum tipo de agressão em sala de aula, seja física, verbal ou discriminatória. O Brasil é líder no ranking mundial em agressões deste tipo. Ademais, 66% (2 em cada 3 professores) já pediram afastamento por problemas de saúde (como estresse, dor de cabeça, dores musculares e outras).

A crise no nosso país é aguda e sua 1ª vítima é a EDUCAÇÃO.É nesse contexto que tentam apagar e destruir o legado de Paulo Freire, cogitando, até mesmo, de cassar a homenagem que lhe fizeram em 2012, como Patrono da Educação Brasileira ((Lei n° 12.612 / 2012).

Como disse Darcy Ribeiro, outro grande educador brasileiro, a crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto.” Contra esse projeto, Paulo Freire começou a se insurgir desde os anos 60. Foi precisamente em 1963, quando um grupo de professores, sob sua liderança, ensinou 300 adultos a ler e escrever em menos de 40 horas, na cidade de Angicos – RN, meu Estado de nascimento.

Também acompanhei pelo rádio o programa: “De Pé no Chão Também se Aprende a Ler”, implantado pelo prefeito de Natal, Djalma Maranhão, que foi cassado e exilado, a exemplo de Paulo Freire, quando adveio o golpe militar de 1964 no Brasil. Djalma, teve menos sorte do que o seu compatriota Freire. Ele morreu no exílio do Uruguai, enquanto Freire, que voltou do exílio em 1980, faleceu e se enterrou em solo pátrio em1997.

Por dever de ofício, na Academia e no Serviço de Extensão Rural do Brasil, onde também trabalhei, tive algumas leituras desse grande pedagogo e tentei aplicá-las no meu trabalho. Ainda não perdi a esperança de me transformar de professor (como me tratam) em EDUCADOR. Desconfio que ainda tenho tempo.

Desconfio, por fim, que uma brisa suave de esperanças, já começa a bafejar “nuestra américa". Ler e lutar por uma Pedagogia da Esperança é fundamental. Manter a esperança viva é em si um ato revolucionário, nos ensina Paulo Freire.

E a esperança é vermelha!!

No Brasil, Lula está livre participa do 7º Congresso do Partido dos Trabalhadores, que Freire ajudou a criar em 1980;

 Na Argentina, o Peronismo, com Alberto Fernandez e Cristina Kirchener, impõe uma derrota eleitoral acachapante ao projeto neoliberal de Maurício Macri;

 No Uruguai, José Mujica, aos 84 anos, se elege para o Senado;

Na Bolívia deram o golpe mais o colas, indígenas e mineiros resistem e deve haver novas eleições;

No Chile, Equador e Colômbia as ruas são ocupadas e os protestos continuam;

Como disse o poeta Alberto Cunha Melo, do Recife, conterrâneo de Paulo Freire, no seu poema, "Aos Mestres Com Desrespeito":

“Dizem que o meu (nosso) povo
É alegre e pacífico.
Eu digo que o meu (nosso) povo



É uma grande força insultada.
 (...)
Eu digo que o meu (nosso) povo
É uma pedra inflamada
Rolando e crescendo
Do interior para o mar.”

Bom Encontro a todos e que seus resultados possam contribuir para a educação dos nossos povos.!!

Rio Branco (AC), 24 de novembro de 2019

Marcos Inácio Fernandes (Marcão/Marquito)



quarta-feira, 20 de novembro de 2019

VALEU ZUMBI!!



Nesse 20 de novembro, celebra-se o DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, em homenagem a Zumbi dos Palmares. No Brasil a escravidão perdurou por 388 anos e deixou sequelas que, até o presente,  são nocivas ao convívio civilizado num país pluri-racial.  Para entender um pouco esse processo, compartilho dois textos, que considero extraordinários. Confiram!!(MIF) 



RECORDAR É VIVER

No momento de partida para embarcar nos navios negreiros, africanos escravizados eram obrigados a dar várias voltas em torno do imenso Baobá, considerada a árvore do esquecimento, deixando ali sua memória, crenças, origens e história, para assim serem batizados com uma nova identidade cristão-ocidental e serem enviados à diversos países. Os primeiros escravos africanos chegaram ao Brasil em meados do século 16. Os negros trazidos da África foram destinados a trabalhos de acordo com as encomendas e as especialidades em seus países de origem, como a agromanufatura açucareira no Nordeste e à extração de metais preciosos em Minas Gerais.

BRASIL: DNA ÁFRICA

Brasil: Dna África é uma iniciativa sensível e de extrema importância para o povo brasileiro no que se refere ao resgate histórico e cultural necessário para construir ou reforçar as heranças negras de cada pessoa. Para que um indivíduo crie sua própria identidade é necessário que ele saiba de onde veio, que ele conheça suas raízes. Que o projeto inspire e prolifere para que seja maior o número de homens e mulheres negras conhecedores de sua ancestralidade.
A escravidão representou uma ruptura para os cerca de 12,5 milhões de africanos trazidos à força para as Américas entre os séculos XVI e XIX, 46% deles para o Brasil.

O desconhecimento sobre as etnias ancestrais, locais de origem e a imposição de nomes católicos aos africanos escravizados desconectaram África e Brasil. Os afro-brasileiros são, ainda hoje, identificados como filhos e descendentes de escravos, quando, na verdade, são filhos e descendentes de africanos.
A série Brasil: DNA África se propõe a colaborar no processo de resgate da origem de parte dos brasileiros ao contar a história de cinco cidadãos comuns que se submetem a um teste de DNA e descobrem suas origens na África.

Selecionados entre 150 pessoas que fizeram o exame nos cinco estados que mais receberam africanos escravizados (Bahia, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas Gerais e Pernambuco), o baiano Zulu Araújo, a carioca Juliana Luna, o maranhense Raimundo Garrone, o mineiro Sérgio Pererê e o pernambucano Levi Lima embarcam numa jornada de autoconhecimento ao visitar os cinco países africanos de onde seus antepassados foram trazidos como escravos para o Brasil.

Ao longo de 10 semanas de filmagens em cinco estados brasileiros e cinco países africanos, a equipe do Brasil: DNA África registrou a emoção dos personagens ao encontrarem africanos de suas etnias.

Zulu saiu de Salvador para uma pequena comunidade tikar no interior da República do Cameroun. Do Rio de Janeiro para Lagos e Ilê Ifé, Juliana cruzou o Portão do Não Retorno, o portal que os iorubanos capturados na Nigéria atravessavam antes de serem embarcados para as Américas.

Em Bissau, Raimundo vivenciou as dificuldades que os conterrâneos da Guiné-Bissau ainda enfrentam depois de séculos de colonização portuguesa. O músico Pererê identificou em Angola a musicalidade do povo Mbundu em seu trabalho artístico. Em Moçambique, Levi se reconectou ao passado ao encontrar os makuas no norte do país.



O Preconceito Naturalizado

Quando expressões como “mulata” ou “a coisa tá preta” se tornam naturais, é indício do quanto a opressão e o preconceito estão incorporados à visão de mundo das pessoas.
Mais de 300 anos de passado escravista não se apagam facilmente. Sinal disso é a extensa lista de expressões das quais as pessoas nem percebem a conotação racista. São tantas que, em 2009, o professor de biologia Luiz Henrique Rosa fez um levantamento no Rio de Janeiro. Junto com seus alunos, contabilizou 360 termos de cunho racista, no projeto “Qual é a graça”. Isso só na escola em que ele leciona.
Palavras dizem muito sobre a história e a cultura de uma sociedade. Quando expressões como “mulata” ou “a coisa tá preta” se tornam naturais, é indício do quanto a opressão e o preconceito estão incorporados à visão de mundo das pessoas. Entre sutilezas, brincadeiras e aparentes elogios, a violência simbólica se amplia quando expressões como estas são repetidas:

“Cor de pele”

Aprende-se desde criança que “cor de pele” é aquele lápis meio rosado, meio bege. Mas é evidente que o tom não representa a pele de todas as pessoas, principalmente em um país como o Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, realizada pelo IBGE, 53% dos brasileiros se declararam pardos ou negros.

“Doméstica”

Negros eram tratados como animais rebeldes e que precisavam de “corretivos”, para serem “domesticados”.

“Estampa étnica”

Estampa parece ser, no mundo da moda, apenas aquela criada pelo olhar eurocêntrico. Quando o desenho vem da África ou de outra parte do mundo considerada “exótica” segundo essa visão, torna-se “étnica”.

“A dar com pau”

Expressão originada nos navios negreiros. Muitos dos capturados preferiam morrer a serem escravizados e faziam greve de fome na travessia entre o continente africano e o Brasil. Para obrigá-los a se alimentar, um “pau de comer” foi criado para jogar angu, sopa e outras comidas pela boca.

“Meia tigela”

Os negros que trabalhavam à força nas minas de ouro nem sempre conseguiam alcançar suas “metas”. Quando isso acontecia, recebiam como punição apenas metade da tigela de comida e ganhavam o apelido de “meia tigela”, que hoje significa algo sem valor e medíocre.

“Mulata”

Na língua espanhola, referia-se ao filhote macho do cruzamento de cavalo com jumenta ou de jumento com égua. A enorme carga pejorativa é ainda maior quando se diz “mulata tipo exportação”, reiterando a visão do corpo da mulher negra como mercadoria. A palavra remete à ideia de sedução, sensualidade.

“Cor do pecado”

Utilizada como elogio, se associa ao imaginário da mulher negra sensualizada. A ideia de pecado também é ainda mais negativa em uma sociedade pautada na religião, como a brasileira.

“Samba do crioulo doido”

Título do samba que satirizava o ensino de História do Brasil nas escolas do país nos tempos da ditadura, composto por Sérgio Porto (ele assinava com o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta). No entanto, a expressão debochada, que significa confusão ou trapalhada, reafirma um estereótipo e a discriminação aos negros.

“Ter um pé na cozinha”

Forma racista de falar de uma pessoa com origem negra. Infeliz recordação do período da escravidão em que o único lugar permitido às mulheres negras era a cozinha da casa grande. Uma realidade ainda longe de mudar no Brasil.

“Moreno(a)”

Racistas acreditam que chamar alguém de negro é ofensivo. Falar de outra forma, como “morena” ou “mulata”, embranquecendo a pessoa, “amenizaria” o “incômodo”.

“Negro(a) de traços finos”

A mesma lógica do clareamento se aplica à “beleza exótica”, tratando o que está fora da estética branca e europeia como incomum.

“Cabelo ruim”

Fios “rebeldes”, “cabelo duro”, “carapinha”, “mafuá”, “piaçava” e outros tantos derivados depreciam o cabelo afro. Por vários séculos, causaram a negação do próprio corpo e a baixa autoestima entre as mulheres negras sem o “desejado” cabelo liso. Nem é preciso dizer o quanto as indústrias de cosméticos, muitas originárias de países europeus, se beneficiaram do padrão de beleza que excluía os negros.

“Não sou tuas negas”

A mulher negra como “qualquer uma” ou “de todo mundo” indica a forma como a sociedade a percebe: alguém com quem se pode fazer tudo. Escravas negras eram literalmente propriedade dos homens brancos e utilizadas para satisfazer desejos sexuais, em um tempo no qual assédios e estupros eram ainda mais recorrentes. Portanto, além de profundamente racista, o termo é carregado de machismo.

“Denegrir”

Sinônimo de difamar, possui na raiz o significado de “tornar negro”, como algo maldoso e ofensivo, “manchando” uma reputação antes “limpa”.

“A coisa tá preta”

A fala racista se reflete na associação entre “preto” e uma situação desconfortável, desagradável, difícil, perigosa.

“Serviço de preto”

Mais uma vez a palavra preto aparece como algo ruim. Desta vez, representa uma tarefa malfeita, realizada de forma errada, em uma associação racista ao trabalho que seria realizado pelo negro.
Existem ainda aquelas expressões que são utilizadas com tanta naturalidade que muita gente sequer percebe a conotação negativa que tem para o negro. Por exemplo:

“Mercado negro”, “magia negra”, “lista negra” e “ovelha negra”
Entre outras inúmeras expressões em que a palavra ‘negro’ representa algo pejorativo, prejudicial, ilegal.

“Inveja branca”

A ideia do branco como algo positivo é impregnada na expressão que reforça, ao mesmo tempo, a associação entre preto e comportamentos negativos.


O Negro na História (Memória Fotográfica):





















terça-feira, 19 de novembro de 2019

INÍCIO DA TRAJETÓRIA VITORIOSA DO PT/AC

Foi em 1992, que começou o nosso batismo de fogo administrativo. Naquele ano elegemos Jorge Viana, para Prefeito de Rio Branco, compondo a chapa com Regina Lino, do PSDB. Também elegíamos Marcos Afonso, ainda no PC do B, e Dr. Julinho, pelo PV. A nossa trajetória de, 20 anos intercalados, na Prefeitura de Rio Branco e 20 anos consecutivos  no  Governo do Estado, mudaram a fisionomia da Capital  e do Estado. Não há como apagar "O JEITO PETISTA DE GOVERNAR""
Eis parte da nossa memória para que não esqueçamos. (MIF)




sexta-feira, 15 de novembro de 2019

TAREFA TERMINADA, MAS, A LUTA CONTINUA!!





DIRETÓRIO MUNICIPAL DE RIO BRANCO – PT/AC
BALANÇO DO MANDATO - 2017/2019

Por: Marcos Inácio Fernandes

“Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;
dizer também que são coisas mutáveis…
E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.”

Geir Campos (1924-1999) - Tarefa

1 – Encerro meu mandato da presidência municipal do PT, com Lula livre, que estava mantido encarcerado, como preso político, há 580 dias. – Uma vitória do Estado Democrático de Direito!!!

2 – Durante esse período, acompanhamos de perto, os principais acontecimentos políticos do nosso partido e do país e desenvolvemos as seguintes atividades:

2.1 - Junho/2017 (1,2 e 3) Participação, como convidado, no 6° Congresso do PT, em Brasília-DF;

2.2 - Junho/2017 (15-06) -Promoção de Show Musical: “Política dá Samba” com Eri Galvão e conjunto Nó da Madeira, na Usina de Artes João Donato. Resumo: excelente show, fiasco de público e prejuízo;

2.3 – Julho/2017 (31-07) – Participação em São Paulo, com Daniel Zen, do Programa Brasil em Movimento da Fundação Perdeu Abramo. Ao final tiramos uma foto com Lula, que ainda estava livre;

2.4 – Agosto/2017 ( 01 a 03) – Conheci, junto como militante Robson, a experiência pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes do MST, em Guararema – SP;

2.5 – Outubro/2017 (07) – Promoção do show musical: “Tributo à João Nogueira”, na Usina de Artes João Donato, com Jorge Simas, Didu Nogueira e Conjunto Nó na Madeira. Resumo: O show foi excepcional; o publico foi melhor que o primeiro e teve o comparecimento do governador Tião e esposa. Também deu prejuízo;

2.6 – Outubro/2017 (27) – Participação na manifestação FORA TEMER, na rotatória do Resort Hotel, por ocasião da reunião dos governadores para tratar a questão da segurança. Estava prevista a vinda do presidente Temer, que não aconteceu:

2.7 – Janeiro/2018 (24,25 e 26), participamos em Porto Alegre, do julgamento do TRF-4, que condenou Lula em 2ª instância. Presenciamos o comício com Lula e personalidades políticas na esquina democrática de Porto Alegre com cerca de 70 mil pessoas. Na oportunidade dei entrevista para revista Carta Capital que foi publicada em edição especial da revista. Antes estivemos no Rio de Janeiro e participamos do ato político dos artistas e intelectuais no teatro Casa Grande, no Leblon em apoio a Lula;

2.8 – Maio/2018 (17 a 19), participação na IV Conferência da Amazônia, em Rio Branco/AC;

2.9 – Maio/2018 (26) – Fiz uma palestra para os companheiros do PT de Porto Velho-RO, sobre: “A crise e conjuntura Política no Brasil”;

2.10 – Junho/2018 (02) – Promovemos uma Feijoada “Lula livre” no Resort Hotel, para participar da vigília em Curitiba;

2.11 – Em junho/2018 (20,21 e22), estivemos com mais 4 militantes do PT/RBR (Leda, Silvânia, Elizete e Gelly) na vigília de Curitiba em solidariedade a Lula, então preso no cárcere da PF de Curitiba. Lula estava preso há 76 dias. Nesse período, também esteve na vigília visitando Lula foi o ex-presidente do Uruguai, José Mujica. Durante 3 dias também demos o nosso “BOM DIA, BOA TARDE e BOA NOITE, Presidente Lula!!! Ainda vimos na vigília o Brasil derrotar a Costa Rica por 2x0, em jogo da Copa e fizemos uma doação em alimentos e dinheiro (r$ 500,00) para a vigília;

2.12 – Junho/2018 (25 a 29) – Promovemos um intercâmbio técnico/político na Escola Nacional Florestan Fernandes do MST, em Guararema – SP para os militantes do PT de Rio Branco (Leda, Silvânia, Elizete, Gelly. Igor Ramon, Vítor Barbosa e Marcão). Vimos o funcionamento da escola, visitamos o Acampamento 7 de abril do MST, entre Ribeirão Preto e Franca, onde mora o Pedro Rocha, que militou no Acre com Chico Mendes. Ainda participamos da reunião ampliada da Frente Brasil Popular e visitamos a Editora Expressão Popular;

2.13 –Julho/2018 (20) Mobilizei e participei do “Ato em Defesa da Justiça e Democracia contra a perseguição de Lula”. Em frente ao Palácio Rio Branco;

2.14 – Julho/2018 (25) – Instalei, numa casa alugada, o Comitê Lula Livre, que também passou a abrigar o Diretório Municipal de Rio Branco. Doei meu acervo bibliográfico para a Biblioteca do Diretório (cerca de 800 livros);

2.15 – Agosto/208(04) Delegado ao Encontro Nacional do PT para referendar a candidatura e agenda do Lula. Casa Portugal em São Paulo- SP:

2.16 Agosto/2018 (15) -Junto com as mulheres do Acre e Rondônia participei da caravana para ida a Brasília de ônibus e participar da “Marcha do Estádio Mané Garrincha ao STE”, para protocolar a candidatura do Lula. A Marcha contou com cerca de 50 mil pessoas de todo Brasil. Conheci o Nobel da Paz, Perez Esquivel;

2.17 – Agosto/2018 (24) Organizei e participei do Ato em frente ao Tribunal de Justiça do Acre em solidariedade aos companheiros que estavam há 21 dias em greve de fome em Brasília. Os companheiros suspenderam a greve no dia seguinte;

2.18 – Fevereiro/2019 (15) – Lançamento do meu livro; “PT – A EXPRESSÃO POLÍTICA DE AMOR AO ACRE”. Com a colaboração de 33 companheiros e companheiras, transformei minha tese de Mestrado sobre o PT, em livro. Fiz uma tiragem de 200 exemplares, numa gráfica de Natal (que apresentou o menor orçamento) e trouxe os livros de ônibus de Natal a Rio Branco. O meu trabalho de mestrado que intitulei “PT/AC – A CONSTRUÇÃO DE UMA TERCEIRA VIA,” passou a se chamar no livro: “PT – A EXPRESSÃO POLÍTICA DE AMOR AO ACRE”. Ele teve a Apresentação do subcomandante Sibá Machado, o Prefácio do meu amigo e colega da Academia, Homero Costa, e considerações na contra - capa do então Senador, Jorge Viana e do meu xará, Marcos Afonso.

3 – Durante o meu período na presidência municipal do PT de Rio Branco, sempre externei as minhas opiniões políticas da forma mais transparente. Escrevi e, publiquei, 41 textos sobre os mais variados assuntos. Nos grupos internos do PT, compartilhei com os compaanheir@s mais 3 textos com considerações sobre o que me angustiava no nosso funcionamento interno e no processo eleitoral de 2018. Foram eles:

a)      REFLEXÕES DE UM SOCIALISTA UTÓPICO PÓS-MODERNO - (01/072017);
b)      PERGUNTAS DE UM MILITANTE QUE LÊ - (02/11/2017);
c)      CRÔNICA DE UMA DERROTA ANUNCIADA (dezembro de 2018).

Todos esses meus escritos, os públicos e os internos, caíram no vazio e não mereceram maior atenção dos “compas”. O máximo de feed-back, que recebi foi aquelas palmas desenhadas do WatsApp.

4 – O mais foi cuidar da burocracia interna e tentar honrar os nossos compromissos com nossos prestadores de serviços.

4.1 – Regularizei os salários da nossa servidora que estava com 2 meses de salários atrasados;

4.2 – Negociei e saldei uma dívida trabalhista com o vigia de quase 13 mil reais em 3 parcelas. Ele havia sido demitido na gestão anterior e acionou o partido na Justiça do Trabalho;

4.3 – Negociei e saldei a dívida com o Escritório de Contabilidade MG Viga, de 7 mil reais. A dívida vinha se acumulando há 14 meses;

4.4 - Fiz um levantamento minucioso da INADIMPLÊNCIA dos filiados do partido (mais de 90%) e não sensibilizei os dirigentes e filiados para o problema. Essa situação continua e tende a se agravar;

4.5 – Como consequência dessa inadimplência temos dívidas acumuladas junto a Previdência e Receita Federal, que remontam a 2014, beirando cerca de R$ 30.000,00 e tive meu nome inserido no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal).

5 – O partido através da Fundação Perseu Abramo ainda me possibilitou romper um pouco com a ignorância. Através da metodologia de Ensino a Distância, fiz o curso: “GOVERNAR E SE ORGANIZAR A PARTIR DA CRISE”,  com carga horária de 110 horas/aulas (3 Oficinas presenciais e 15 aulas Online). O curso foi de julho a novembro de 2017 e fui aprovado com a nota de 8,5. Registro o empenho e a dedicação do nosso Secretário Estadual de Formação, Gerlande Sales, para realização dessa capacitação. Foi o melhor que me aconteceu no mandato.

Finalizando, reconheço que não fiz todas as tarefas a que me propus e, em algumas,  fracassei. Entretanto, me serve de consolo, as palavras de Miguel Torga (1907-1995) que disse: “quem faz o que pode, faz o que deve”. Dou por terminada a tarefa e sou grato a todos que me ajudaram.

Rio Branco (AC), 15 de novembro (nos 130 anos da Proclamação da República) de 2019

*Marcos Inácio Fernandes (Marcão), é militante do PT e ex-presidente do DM/ de Rio Branco.

PS – Agora rumo ao nosso 7º Congresso Nacional do Partido nos  dias 22,23 e 24 em São Paulo – SP, com a presença do nosso Presidente de honra LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA. Aos nossos delegados, uma boa viagem e proveitoso Congresso.!!!

Memória Fotográfica:


PED-2017 : Alguns companheiros e companheiras dessa foto já não estão mais com a gente.


 6° Congresso Nacional do PT - Brasília-DF -  1 a 3 de junho de 2017

 6^Congresso do PT -Igor Ramon, Marcão, Gleise Hoffman (Eleita Presidente do PT) e Ritinha (eleita para o DN)

 PED -2019 - Marcão assinando sua presença no Painel do PED.

 PED - 2019: Militantes de carteirinha, todos de vermelho.


 PED-2019 - Selma Neves, Presidenta eleita, assinando sua presença no painel

 Ato de solidariedade aos companheiros de Brasília que faziam uma greve de fome. (24-08-2018)

PED-2018 - Painel de Registro (Uma grande sacada)



 Histórico do Curso da Perdeu Abramo (Julho- Novembro de 2017)


 Minha entrevista a Carta Capital. Julgamento de Lula no TRF-4 (23-101-2018)

 FORA TEMER - Manifestação em  27-10-2017. Estava lá

 Promoção do show: Tributo à João Nogueira (07-10-2017)

 Lançamento do meu livro sobre o PT na Livraria Paim (15-02-2019)

Com o nosso eterno Prsidente Lula (Lançamento do Programa: Brasil em Movimento em São Paulo (31-07-2017)

 Só Presidentes: Daniel Zen, Lula e Marcão (São Paulo, 31-07-2017)

 Na manifestação das mulheres, em frente ao Palácio Piratinim - Porto Alegre (janeiro de 2018)
 Com nossa bancada de deputados federais e estaduais em Porto Alegre (Janeiro de 2018)

 Confraternizando com uma camarada do PC do B de Belo Horizonte (Porto Alegtre, janeiro de 2018)

 Robson, Marcão e Rosana, Corrdenadora Pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes do MST (01n a 03 de agosto de 2017 - Guararema - SP)