“Não
é verdade que eu não tinha nada, eu tinha o rádio ligado.” - Marilyn Monroe
(1926-1962)
Tenho uma paixão pelo rádio desde a
infância. Na minha casa, meu pai nunca dispensou um bom rádio de válvulas,
ligado o dia todo, todo dia. Daí nasceu meu gosto pela música brasileira, que
de tanto ouvir, eu as memorizei até hoje.
Lembro
que no primeiro carnaval que fui em Natal, em 1952, com 4 anos de idade, a música
que mais tocava no rádio era Lata d’água,
de Luiz Antônio e Jota Júnior, na interpretação da Marlene, uma da Rainhas do
Rádio. Lembro também que os nossos almoços aos domingos era ouvindo o programa
humorístico “Edifício Balança Mas Não Cai” pela Rádio Nacional do Rio.
E
aqui me permito confessar uma das grandes frustrações de minha vida. Nunca ter
assistido o programa de auditório da Rádio Poty de Natal, “Turbilhão de
Novidades” do Fernando Garcia, que tinha um jingle que dizia ser “o mais alegre
da cidade”. Nunca assisti o programa ao vivo, mas nunca perdia a transmissão
radiofônica nos domingos pela manhã.
Quando
vim para o Acre, em junho de 1978, e logo que montei minha casa, comprei um
rádio PHILCO TRANSGLOBE e era ouvinte
assíduo da Rádio Difusora. Fiquei enjoado de ouvir a piada do cavalo, que o J.
Conde (o Criatura de Deus) não cansava de repetir no seu “Miscelânia Musical” e
me divertia com as mensagens, muitas delas super engraçadas e até jocosas do
“Mensageiro Difusora”, que o Reginaldo Cordeiro apresentava.
Ao
longo dessa trajetória de 21 anos fazendo o “É Cantando Que A Gente Se Entende”,
que comecei levando meus LPs, depois meus CDs e atualmente com a programação em
pen drive, pude acompanhar a evolução tecnológica da rádio e o melhoramento do
seu espaço físico, do seu stúdio e dos seus transmissores.
Entretanto, o mais gratificante, foi conhecer
e conviver com alguns de seus radialistas e sonoplastas. Nomino alguns e seus
respectivos programas: Nilda Dantas do “Sala de Visitas”; Nivaldo Souza, do
“Difusora Dona da Noite”; Estevão Bimbi, do “Mundo Cão” e “A Vida Quis Assim”;
Franco Silva, “Forró, Cidade e Sertão”; Zezinho Melo e seu “Tarde de Emoções”;
Francisco Madeira, “Baile da Saudade”; Damião Viana, com o “Sintonia 1.400” e
Reginaldo Cordeiro com o campeão de audiência “Mensageiro Difusora”.
Registro,
que nesses 21 anos de programa, dividi o “aquário” da Difusora com Ivan de
Carvalho (o faz tudo da rádio) Toinha Oliveira, Edna Souza, Márcio Roberto,
José Eusébio, Ângela Silva, Leila Silva, Ivani Nunes, Jander Silva, Marcelo
Cordeiro, Chico Catolé e José Wellington, entre outros.
Agradeço,
por fim, aos ouvintes assíduos do programa, que se tornaram “cadeiras cativas”.
São centenas no Estado e fora dele. Não os nomino por falta de espaço e para
não cometer nenhuma injustiça.
Vamos continuar nos entendendo com o melhor da
nossa música, através da das ondas da Difusora.
Lembrando: “onde tem um rádio ligado não tem solidão”.
Minha
gratidão a todos e conclamo-os a permanecerem com o rádio ligado na sintonia
1.400.
Marcos
I. Fernandes (Marquito)
Eu adorei ouvir ate porque e meu primo o locutor valeu primo vou ouvir mais vez
ResponderExcluirAdorei ate porque o locutor e meu primo
ResponderExcluirParabéns primo, tens uma linda história.
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