sexta-feira, 29 de março de 2024

SETE PONTO SEIS!!

Hoje, completei a minha septuagésima sexta volta em torno do sol, que nesse ano de 2024, começou a fornecer energia prá minha residência e a conta da luz já baixou. É a evolução desses tempos "pós-modernos" nos possibilitando usufruir, as benesses da ciência e da tecnologia, com mais qualidade de vida no curso da nossa passageira existência por nosso belo planeta azul!!

Presumo que ainda tenho condições de completar mais umas 25 voltas em torno do nosso "Astro Rei" e lamento não estar presente quando a nossa estrela explodir daqui há 4 bilhões de anos. (Esses números astronômicos sobre o universo interestelar me deixa perplexo e fascinado!!).

Antes que um grande meteoro, como o que dizimou os dinossauros, se choque com a terra (existem previsões); e antes que outro Truman acione armas atômicas e nucleares destruindo a vida no planeta, ainda quero fazer e conhecer muitas coisas. Como sonhar não custa nada, ou quase nada...listo alguns dos "meus querer" no tempo que me resta:

- Fazer uma viagem de navio (Transatlântico), meio de transporte que ainda não usei. A pretensão é fazer uma travessia Brasil/Europa ou Europa/Brasil;

- No Acre, conhecer a Serra do  Divisor e a tribo dos Ashanynkas, em Marechal Thaumaturgo;

- Conhecer Roraima e seu monte (RR) e o Arroio Chuí, no RS;

- Conhecer os Lençóis Maranhenses;

- Visitar Diogo Guerra, em Carlos Barbosa-RS;

- Viajar muito pela Nuestra América e o Oriente;

- Retornar à França na "Mason D'Outre" dos amigos Antônio e Neuzimar;

- Tomar um banho nas águas do Caribe;

- Conhecer o arquipélago de Wanuato (lugar mais feliz do mundo)... e por aí...

Enquanto o sonho não se realiza, fico com as "carícias das Deusas e dos Deuses". Foi essa linda mensagem que recebi de minha amiga Edna Costa, extensionista da Emater/AC. Compartilho a mensagem com os familiares e amigos que hoje me felicitaram, pelos meus 25 anos (pretendo). 76 eu já tive e foram bons!!

Gratidão a todos (MIF)


CARÍCIAS DE DEUS

Difícil resumir aquelas rápidas alegrias que temos durante a vida.

São Carícias de Deus:

Carinho inesperado de filho.

Dinheiro esquecido na roupa.

Cheiro de comida antes de abrir a porta de casa.

Sono que vem quando se precisa.

Uma solução que surge de repente.

Alguém elogiando você, sem saber que você escuta.

Alguém elogiando seu filho.

A febre que baixa.

Um guichê sem fila.

Vaga na porta.

Um voo tranquilo.

Passarinhos cantando ao alvorecer.

Quando nasce o que plantamos.

A brisa do mar.

Quando a dor passa.

Quando o abraço aperta.

Quando o amor floresce.

Quando o amigo se cura.

Quando a foto sai boa.

Quando a família se reune.

Quando dá praia.

Quando alguém especial liga.

Quando o livro é bom.

Quando a companhia é boa.

Quando sobra grana.

Quando o bebê ri.

Quando chega a primavera.

Quando o médico diz: “Foi só um susto”.

Quando o sol se põe.

Quando o pão está quentinho.

Quando é música suave.

Quando alguém querido passa a mão nos seus cabelos.

Quando você achava que era tarde, mas descobre que ainda dá tempo!

Procurem as pequenas felicidades. Elas existem todos os dias.

São "CARÍCIAS DE DEUS”!


quinta-feira, 28 de março de 2024

60 ANOS DO GOLPE MILITAR (1964 – 2024)

 


60 ANOS DO GOLPE MILITAR (1964 – 2024)

(MINHAS LEMBRANÇAS)



Por: Marcos Inácio Fernandes*

“Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito
como coisa natural.
Pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural.
Nada deve parecer impossível de mudar”

(Nada É Impossível de Mudar – Bertolt Brecht).

O golpe militar de 1964, me alcançou no esplendor dos meus 16 anos. Fazia a 4ª série Ginasial no Ginásio Augusto Severo de Parnamirim-RN, no qual concluí o ginasial naquele ano. Na época, não tinha a menor noção do que estava acontecendo no nosso país, pois as minhas preocupações era estudar e jogar bola. A alienação política era predominante na juventude de minha cidade. Ademais, Parnamirim, - a “Cidade Trampolim da Vitória”,-  abrigava a Base Aérea de Natal,(maior densidade de militares reacionários por metro quadrado). Na época, a maioria dos habitantes de Parnamirim era de militares e civis, que prestavam seus serviços naquela unidade da Aeronáutica.

Nos anos 60 comandaram a Base Aérea de Natal, os coronéis aviadores: Firmino Ayres Araújo (04/01 a 06/04/64); Geraldo Labarthe Lebre (04/04 a 27/04/64); Clóvis de Athayde Boher (27/04 a 04/06/64); e Esrom Saldanha Pires (04/06  a 04/01/65).

Em 1954, na crise política que levou ao suicídio de Vargas (Que atrasou o golpe em 10 anos), eu estava na ilha de Fernando de Noronha e quem comandava a Base Aérea de Natal era o Coronel Aviador Antônio Joaquim S. Gomes (02/03/53 a 10/06/58); e na crise de 1961 com a renúncia de Jânio Quadros e a tentativa de impedir a posse de Jango, a Base Aérea ficou de prontidão e o seu comandante era o então Coronel Aviador João Paulo Moreira Burnier, que comandou a Base de (04/08/61 a 04/01/62). Esse militar, da linha dura, já como Brigadeiro, iria protagonizar um dos episódios mais vergonhosos dos militares. Queria utilizar o PARA-SAR (tropa de elite da Aeronáutica) para atentados terroristas no Rio de Janeiro e sequestrar políticos opositores ao regime de 64. Não logrou êxito porque o comandante do PARA-SAR, Capitão “Sérgio Macaco”, se recusou a cumprir suas ordens.

Em 1964, um fato me chamou atenção por aqueles dias de março/abril. Fui assistir um filme no Cine Rio Grande, em Natal e nas imediações do cinema e da Catedral de Natal, havia uma pequena trincheira de sacos de areia com uma metralhadora instalada com soldados do Exército. Não lembro o filme que assisti, mas, lembro que no Jornal do “Canal 100”, que antecedia o filme, passou o comício da Central do Brasil, onde o presidente João Goulart, anunciou as “Reformas de Base”. O golpe militar já havia acontecido e Jango já estava exilado no Uruguai (Foi o único presidente que morreu no exílio).

Terminei o 2º Grau na  Escola Agrícola de Jundiaí em Macaíba, em 1967 e já estava um pouco mais politizado, porém numa fase bem embrionária. Foi então que conheci José Silton, que me recrutou para o PCBR.

O RECRUTAMENTO E A PRISÃO

Conheci o Silton jogando bola. No final dos anos 60 e início dos 70, eu era um meio de campo que jogava até razoável e vivia batendo bola pelo interior. Durante algum tempo joguei pelo time do sítio de Japecanga, (um engenho de fogo morto), perto da minha cidade, Parnamirim. Era nesse sítio que morava o pai do Silton, seu Milton, e ele sempre estava lá nos finais de semana e também participava do jogo. Na primeira vez, que estive em Japecanga, o que me chamou atenção foi o fato de um rapaz daquelas brenhas está assobiando músicas do Edu Lobo e Geraldo Vandré. Era o Silton. Após esse primeiro jogo, retornamos no caminhão do time de Natal e entabulamos conversa sobre as músicas que ele estava cantarolando. Informei-lhe que eu gostava da MPB e que escutava os programas de rádio de Irapuã Rocha, na Rádio Rural, e o de Rubens Lemos, na rádio Cabugi. O prefixo do programa do Rubens Lemos, dizia “Acorda samba do Brasil....” Fiquei sabendo que ele ia fazer vestibular para Educação, que havia concluído o 2º grau no colégio Marista de Natal, que era do movimento estudantil e que havia sido criado por D. Lira, sua mãe adotiva. Na oportunidade lhe informei que também era secundarista e que estava pensando fazer Sociologia e ele, com o seu jeito expansivo e alegre, fez a uma festa e me deu a maior força. Desde então, ficamos amigos e freqüentávamos a casa um do outro. Continuamos a jogar no time de Japecanga e passamos no vestibular para as nossas áreas e a amizade evoluiu para um companheirismo partidário. Através do Silton eu pude enveredar pela trilha revolucionária que os jovens acalentam e acabei sendo “recrutado” para militar na FREP (Frente Revolucionária Popular), uma frente capitaneada pelo PCBR. A minha militância “revolucionária” se restringiu a algumas leituras de textos clássicos da literatura socialista: O Manifesto Comunista, Esquerdismo: a Doença infantil do Comunismo, O Estado e a Revolução e romances do Jorge Amado: Subterrâneos da Liberdade, poesias de Brechet e Castro Alves e por aí. Através do Silton, tomei conhecimento do trabalho de Geanfrancesco Guarnieri, “Arena Canta Zumbi” e de “Liberdade, Liberdade” de Flávio Rangel e Millôr Fernandes. Esse trabalho teatral sobre a Liberdade já estava censurado, mas o Silton, ainda conseguiu comprar um LP e me presenteou. Guardo esse presente até hoje. Agora, recentemente, já no século XXI, consegui esse trabalho em CD na coletânea das duas coleções da Nara Leão, que na época participava do elenco da peça. As minhas ações “revolucionárias” se restringiram a duas panfletagens. Uma no cine Nordeste (jogar uns panfletos na parte de cima, o mezanino do cinema, durante a projeção) e a outra dentro de um ônibus de linha que transportava trabalhadores nas primeiras horas da manhã de um bairro de Natal que eu não sabia qual era (tinha ido dormir no aparelho e de lá para o local da atividade, sempre de olhos vendados). Na primeira semana de faculdade, na Fundação José Augusto, que oferecia os cursos de Sociologia e Jornalismo, recebi uma tarefa de me articular com Izolda, que também havia sido aprovada no curso, para formarmos uma célula de esquerda na faculdade. Mantivemos os primeiros contatos, mas, logo em seguida, (acho que com menos de 15 dias de curso), a Izolda foi presa quando soltava uns panfletos na fábrica de confecções Guararapes, (hoje o Shopping Midwey) na hora da saída das operárias. Izolda, foi incursa na Lei de Segurança Nacional e pegou 2 anos de detenção, que cumpriu na Penitenciária João Chaves. Fui com o Silton visitá-la algumas vezes e esse infortúnio proporcionou um romance/namoro entre Silton e Izolda e foi lá que conheci a Eró, irmã de criação da Izolda, com quem mais tarde me casei e vivo até hoje. A possibilidade de ter conhecido essas pessoas (Silton, Izolda, Eró) foi a grande dádiva que o projeto ingênuo, mas generoso, da esquerda me presenteou e me moldou como ser humano (também ingênuo, mas, da mesma forma, generoso). Ainda através do Silton, conheci Paulo Pontes, que esteve na minha casa participando de uma discussão com uma freira (não lembro mais o nome) e o nosso clube de jovens da Cohabinal do qual participava Graça de D.Bena, Lauro (já falecido) e Duzinho (também falecido). Depois da reunião com a irmã, fizemos uma discussão política, na qual, o Paulo Pontes disse que a alternativa no Brasil era “partir para luta armada”. Eles partiram (Silton e Paulo) e pagaram caro por essa opção. Silton, com a vida, tirada da forma mais ignominiosa – a tortura. Paulo Pontes, foi preso na Bahia, junto com Teodomiro dos Santos, mas ambos sobreviveram a tortura (sabe Deus com quais seqüelas). Tempos depois, em 1983, quando já morava no Acre, casado e com dois filhos (Ana e Abelardo) fui fazer um curso sobre Desenvolvimento Rural em Salvador e me reencontrei, nesse curso, com o Paulo Pontes. Ele havia feito o curso de Economia, que iniciou quando ainda estava preso. Depois de anistiado, concluiu o curso e trabalhava na CAR-BA. Reencontrei-o, bem mais velho e calvo, porém, vivo. Silton foi para a clandestinidade e morreu por seus ideais. Izolda, depois de cumprir sua pena, se auto-exilou no Peru e por lá casou e teve dois filhos, Jussara e Ernesto, ambos já formados, trabalhando e com filhos. Eu, que pretendia também entrar para a clandestinidade, fui preso em função de uma carta que havia enviado para Silton falando dessa minha pretensão. Na ocasião, o Silton já havia sido assassinado e a carta foi interceptada.

 Na noite de 10 de abril de 1973, ao retornar da Faculdade, quando estava chegando em casa, um jipe com dois policiais civis do DOPS, me levaram preso e me deixaram numa delegacia da Cidade da Esperança e depois fui para um depoimento no QG do Exército (hoje Museu Câmara Cascudo) e depois fui levado para a Polícia Federal. Amarguei alguns dias na Polícia Federal, onde, logo que cheguei, levei uns sopapos de um policial, que chamavam de “Chinoca”. Depois me encapusaram e algemaram e colocaram no piso do banco traseiro de uma Veraneio, com dois agentes com os pés no meu peito e me levaram para um local que desconheço. Nesse local passei por uma sessão de tortura, que se restringiu a telefones nos ouvidos, chutes e pancadas pelo tórax por algumas horas, além da tortura psicológica com ameaças de morte, de me enviar para o Doi-Codi do Recife (ali eu ia ver o que era bom, diziam). Quando retornaram comigo para a Polícia Federal, já era noite. Estava arquejando com o corpo todo dolorido e o ouvido sangrava. Na ocasião um agente da PF foi comprar uma cerveja preta e me deu prá tomar. Foi um regalo. Fiquei alguns dias na PF algemado a uma cama de campanha e incomunicável. Apenas recebi a “visita” do tenente Albernáz do serviço de informação da Aeronáutica, que voltou a me fazer ameaças e falar mal dos comunistas, inclusive citando Prestes. Depois de prestar vários depoimentos, fui processado pela Lei de Segurança Nacional e transferido para a Colônia Penal João Chaves. Nunca fiquei tão feliz em ir para um estabelecimento penal pois, o meu receio e o meu pavor, era que me levassem para o Dói-Codi do Recife, como viviam me ameaçando.

Fiquei preso na Colônia Penal João Chaves (hoje desativada) por uns dois meses. Nesse período, lembro que teve uma Páscoa para os presos. Deram farda nova (calça e camisa azul), houve uma missa celebrada por Pe. Aquino (Ex- vigário de Parnamirim) assistida pela quase totalidade dos detentos, além do secretário de segurança do Estado e esposa, o diretor da Colônia (Cel. Juvenal) e alguns convidados. Após o ato serviu-se o café, que já estava disposto na mesa (pratinho de papelão com biscoito, bolacha e pão com queijo) tudo coberto com papel celofone vermelho e 1 copo novo. O prato, o papel e o copo foram posteriormente recolhidos. Distribuíram um saquinho contendo 1 sabonete “Carnaval”, 1 pasta “Gessy”, 1 talco “Cinta Azul” e 1 carteira de cigarro “Continental” com filtro. A maioria dos presos queriam trocar os outros objetos pela carteira de cigarro. Dei o meu sabonete para o Edmar (estava preso por pistolagem) e o cigarro para os “subversivos” que estavam  presos comigo (Chico, Ivan, Alvamar, Marcos Formiga e Lindenbergue). Nesse período, quem também estava encarcerado era o comunista do Partidão Bento Ventura e o ex-jogador do ABC, Luiz Marques, que cumpria uma condenação por assassinato, além dos pistoleiros Edmar e Joca de Cininha.

Em 26 de junho de 1973, recebi a Certidão de soltura da Secretaria de Estado do Interior e Segurança, com o seguinte teor: CERTIDÃO: Certifico para os fins que se fizerem necessários, que MARCOS INÁCIO FERNANDES, foi posto em liberdade nesta penitenciária, hoje dia 26/06/73 /conforme telegrama oriundo da 7ª CJM (Auditoria Militar), à Colônia Penal pelo Dr. José Bolívar Réges, auditor, e confirmado pela DOPS.

 Natal, 26 de junho de 1973.  Altamiro Galvão de Paiva 1º Ten. PM Cmt- DEST Setor de Segurança.

Dei a maior parte das minhas roupas para os presos e fui embora livre. Entretanto ficamos sendo monitorados pelos órgãos da repressão. Toda vez que um general/Presidente de plantão, visitava Natal, os “subversivos” eram recolhidos ao DOPS e só eram liberados, quando o avião presidencial partia. Num desses recolhimentos estavam Juliano Siqueira e Rubens Lemos, que perguntou na ocasião: é “reunião de pais e mestres”? Também tive meu nome vetado para um trabalho no IBGE (havia feito o censo Demográfico e Econômico de 1970) e já no Acre também fui vetado para ingresso na UFAC, onde entrei depois por concurso público.

Esse é o meu depoimento e minha “descomemoração” do golpe de 64. Estou ainda perplexo por ter quase vivenciado outra tentativa de golpe agora em janeiro de 2023, com participação ativa de militares. Espero que dessa vez não haja anistia, pelo contrário, que haja punição rigorosa, aos que atentaram, mais uma vez, contra nossa frágil democracia.

 

Rio Branco (AC), 28 de março (quinta-feira da Paixão) de 2024

 

*Marcos Inácio Fernandes, é professor aposentado e filiado ao PT

 

PS – Quero lembrar e prestar meu tributo de gratidão e respeito aos verdadeiros patriotas, que sucumbiram no combate ao regime militar e que nos legaram a democracia que desfrutamos hoje. Ao prenunciar seus nomes, exclamamos: PRESENTE!

OS PATRIOTAS ASSASSINADOS PELA DITADURA MILITAR DE 1964

(1964 /1981 – Relação nominal)

1964

1965

1966

1 - Albertino José de Oliveira

2 - Cel. Av. Alfeu de Alcântara Monteiro

3 – Astrogildo Pascoal Vianna

4 – Bernardino Saraiva

5 -- Carlos Schimer

6 – Dilermando Melo do Nascimento

7 – Edu Barreto Leite

8 – Ivan Rocha Aguiar

9 – José de Souza

10 – Jonas José Albuquerque Barros

11 – Paulo Torres Fernandes Gonçalves

12 – Pedro Inácio de Araújo

1 – Silvano Soares Santos

 

1 – Manoel Raymundo Soares

2 – Miguel Pereira dos Santos

 

1967

1968

1969

1 – Milton Palmeira de Castro

 

1 – Clóvis de Amorim

2 - David de Souza Meira

3 – Edson Luiz de Lima Souto

4 – Fernando da Silva Lobo

5 – João Frazão Dutra

6 – Jorge Aprígio de Paula

7 – José Carlos Guimarães

8 – Luiz Carlos Augusto

9 – Maria Ângela Ribeiro

10 – Omalindo Cândido da Silva

11 – Virgílio Gomes da Silva

 

1 – Antônio Henrique Pereira Neto

2 – Carlos Marighella

3 – Carlos Roberto Zanirato

4 – Chael Charles Schereider

5 -Erimias Delizeikov

6 – Fernando Borges de Paula Ferreira

7 – Hamilton Fernnando Cunha

8 – João Domingues da Silva

9 – João Lucas Alves

10 – João Roberto Borges de Souza

11 – José WilsonLassa Sabag

12 – Luís Fogaça Balboni

13 – Marco Antônio Brás de Carvalho

14 -Nelson José de Almeida

15 – Reinaldo Silveira Pimenta

16 – Roberto Cieto

17 – Ruy Carlos Bebet

18 – Sebastião Gomes da Silva

19 – Severino Viana Colon

1970

1971

1972

1 - Abelardo Raush Alcântara

2 -Alceri Maria Gomes da Silva

3 – Alvemar Moreira Barros

4 – Antônio Raimundo de Oliveira Lucena

5 – Antônio dos Três Reis

6 – Ari Abreu Lima da Rosa

7 – Dorival Ferreira

8 – Edson Cabral Sardinha

9 - Edson Neves Quaresma

10 – Eduardo Leite

11 – Eiraldo Palha Freire

12 – Hélio Luis Navarro

13 – Joaquim Câmara Ferreira

14 – Joel Vasconcelos

15 – Joelson Crispim

16 – Jorge Leal Gonçalves

17 – José Roberto Spigner

18 - José Idésio Brianese

19 – Juarez Guimarães Brito

20 – Lucimar Brandão Guimarães

21 – Marco Antônio da Silva Lima

22 – Marcos Antônio Dias

23 – Mário Alves

24 – Norberto Nehring

25 – Olavo Hansen

26 – Roberto Macarini

27 – Yoshitama Fujimore

28 – José Campos Barreto

29 – José Campos Teixeira

30 – Roberto Tanari

31 – Walter Ribeiro Novais

1 – Aderval Alves Coqueiro

2 – Aldo de Sá

3 – Brito de Souza Neto

4 – Amaro Luiz de Carvalho

5 – Antônio Joaquim Machado

6 – Antônio Sérgio de Matos

7 – Aluizio Palhano

8 – Carlos Alberto Freitas

9 – Carlos Eduardo Pires Fleuty

10 – Carlos Lamarca

11 – Célio Augusto Guedes

12 – Denis Cassimiro

13 – Devanir José de Carvalho

14 – Dimas Antônio Cassemiro

15 – Edgard de Aquino Duarte

16 – Eduardo Antônio da Fonseca

17 – Félix Escobar

18 – Francisco José de Oliveira

19 – Gerson Teodoro de Oliveira

20 – Heleni Teles Guariba

21 – Ivan Mota Dias

22 – Joaquim Alencar de Seixas

23 – José Manoel Mendes Nunes de Abreu

24 – José Miltom Barbosa

25 – José Raimundo da Costa

26 – José Roberto Arantes de Almeida

27 – Luís de Almeida Araújo

28 – Luís Antônio Santa Bárbara

29 – Luís Eduardo da Rocha Marlilo

30 – Luís Hirata

31 – Mariano Joaquim da Silva

32 – Marilene Vilas-Boas Pinto

33 – Mauro de Souza Prata

34 – Mauricio Guilherme da Silveira Nicolau

35 – Nilda Carvalho Cunha

36 – Odijas Carvalho de Souza

37 -Otoniel Campos Barreto

38 – Paulo de Tarso Celestino

39 – Raimundo Eduardo da Silva

40 – Raimundo Gonçalves Figueredo

41 – Raul Amaro Nin Ferreira

42 – Rubens Paiva

43 -Stuart Edgard Angel Jones

44 – Yara Yavelberg

 

 

1 – Alex de Paula Xavier Ferreira

2 – Alexandre José Ibsem Voerões

3 – Ana Maria nacinovic Correa

4 – Antônio Benetazzo

5 -Antônio Carlos Nogueira Cabral

6 - Antônio Monteiro Teixeira

7 – Amo Preiss

8 – Aurora Maria Nascimento Furtado

9 – Antônio Marcos Pinto de Oliveira

10 – Bergson Gurjão Farias

11 – Carlos Nicolau Danelle

12 – Cazuza

13 – Ciro Flávio Oliveira Salazar

14 – Elmo Correia

15 – Ezequias Bezerra

16 – Fernando Augusto da Fonseca

17 – Flávio de Carvalho Molina

18 – Gastone Lucia Beltrão

19 – Gerson Reiche

20 -  Getílio D’Oliveira Cabral

21 – Grenaldo de Jesus da Silva

22 – Hélcio Pereira Fortes

23 – Helenira Rezende de Souza Nazareth

24 – Hiroaki Torigoi

25 -Ismael de Jesus da Silva

26 – Idalísio Soares Aranha Filho

27 – Jaime Petit da Silva

28 – Jana Moroni Barroso

29 – Jeová de Assis Gomes

30 – João Carlos Cavalcanti Reis

31 – João Mendes de Araújo

32 – João Carlos Haas Sobrinho

33 – José Bartolomeu Rodrigues de Souza

34 – José Inocêncio Perreira

35 – José Júlio de Araújo

36 – José Silton Pinheiro

37 -  José Francisco Cheves

38 – José Toledo de Oliveira

39 – Kleber Lemos da Silva

40 Lauriberto José Reys

41 Ligia Maria Salgado Nóbrega

42 – Lincoln Cordeiro Oeste

43 – Luís Alberto Andrade de Sá Benevides

44 – Luís Galhardine

45 – Lourdes Maria Wanderley Pontes

46 – Lourival Paulino

47 – Lúcia Maria de Souza

48 – Lúcio Petit da Silva

49 – Luiz Eurico Tejera

50 – Manoel José Nurchis

51 – Marcos Nonato da Fonseca

52 – Maria Célia Correia

53 – Maria Lúcia Petit da Silva

54 – Miriam Lopes Verbena

55 – Maria Regime Lobo de Figueiredo

56 – Paulo Massa

57 – Paulo Ribeiro Bastos

58 – Rui Osvaldo Aguiar Pfutzenreuter

59 – Sérgio Landulfo Furtado

60 – Valdir Sales Sabóia

61 – Winston Ferreira;

62 - Yuri Xavier  Pereira

 

1973

1974

1975

1 – Alexandre Vannucchi Leme

2 – Adriano Fonseca Filho

3 -  Alfredo

4 – Almir Custódio de Lima

5 – Anatália de Souza Alves de Melo

6 – André Grabois

7 -Antônio Carlos Bicalho Lana

8 – Arildo Valadão

9 – Arnaldo Cardoso Rocha

10 – Caiubi Alves de Castro

11 – Daniel José de Carvalho

12 – Edmur Péricles de Carvalho

13 – Emanoel Bezerra dos Santos

14 – Eudaldo Gomes da Silva

15 -  Evaldo Luís Ferreira de Souza

16 – Francisco Emanoel Penteado

17 – Francisco Seiko Okama

18 – Gildo Macedo Lacerda

19 – Hélber José Gomes Goulart

20 – Henrique Ornelas Ferreira Cintra

21 – Honestino Guimarães

22 – Humberto Albuquerque Câmara Neto

23 – jean Henry Raya

24 – João Batista Rita Pereda

25 – Joaquim Pires Cerveda

26 – Joel José de Carvalho

27 – José Carlos Novaes Mata Machado

28 – José Lavechia

29 – José Manoel da Silva

30 – José Porfírio de Souza

31 – Lincoln Bicalho Roque

32 Luís José da Cunha

33 – Manoel Aleixo da Silva

34 – Manoel Lisboa de Moura

35 – Merival Araújo

36 – Maurício Grabois

37 – Nelson Dourado

38 – Nelson de Souza Kohl

39 – Nunes Onofre Pinto

40 – Osmar

41 – Pauline Reichstul

42 – Paulo Roberto Pereira Marques

43 – Ramires Maranhão

44 – Ranúsia Alves Rodrigues

45 -  Ronaldo Mourth Queiroz

46 – Soledade Barreti Viedma

47 -Sonia Maria Lopes de Moraes

48 – Vitorino Alves  Moitinho

49 – Zebão

1 – Ana Rosa Kucinski

2 – Antônio Guilherme Ribeiro Dias

3 – Antônio T. Castro

4 – Áurea E. Valadão

5 – Cilon

6 Davi Capistrano da Costa

7 – Dinaelza Santana Cajueiro

8 – Dinalva da Conceição M. Teixeira

9 -Eduardo Colier Filho

10 – Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira

11 – Guilherme Soveira Lund

12 – Ieda Santos Delgado

13 – Issame Nakamura Okano

14 – Isis Dias de Oliveira

15 – João Massena Melo

16 – José Humberto Bronca

17 – José Roman

18 – Luiz Inácio Maranhão

19 – Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão)

20 – Paulo Rodrigues

21 – Rosalindo Cruz

22 – Rui Frazão Soares

23 – Sueli Yomiko Kanayana

24 – Sonia Piauí

25 – Thomas Antônio Meireles

26 – Telma Correia

27 – Tito de Alencar Lima (Frei Tito)

28 – Valquiria Queiroz Caramuru

29 – Walter de Souza Ribeiro

30 – Waldick Reilner P. Cajueiro

31 – Wilson Silva

1 – Armando Teixeira Frutuoso

2 – Elson Costa

3 -Hiram de Lima Pereira

4 – Itair José Veloso

5 – Jayme Amorim de Miranda

6 – José Ferreira de Almeida

7 – José Maximiniano de Andrade Neto

8 – José Montenegro de Lima

9 – Nestor Veras

10 – Orlando Rosa Bonfim Júnior

11 – Pedro Jerônimo de Souza

12 – Wladimir Herzog

1976

1977

1978

1 – Ângelo Arroyo

2 – João Batista Franco Drumond

3 – João Bosco Penido Burnier

4 – Manoel Fiel Filho

5 – Pedro Ventura de Araújo Pomar

6 – Rudolf Lubemkeim

7 – Simão Cristino

 

1 – Alberi Vieira dos Santos

2 – Roberto Rascado Rodrigues

3 – Sebastião Lopes

1 – Marivaldo

2 -Mauro

3 – Norberto Armando Habbeger

1979

1980

1981

1 – Adão Fausti8no

2 – Benedito Gonçalves

3 – Guido Leão

4 – Joceli Joaquim Macedo

5 – Oracílio Martins

6 – José Soares dos Santos

7 – Santo Dias da Silva

1 – Agenor Martins

2 – Francisco Sobreira Lima

3 – Joaquim Ferreira Abadia

4 – José dos Santos

5 – Lyda Monteiro da Silva

6 – Marcelo dos Santos

7 – Pedrinho Marceneiro

8 – Raimundo Ferreira Lima

9 – Wilson de Souza

1 – Francisco Oliveira

2 -João Nascimento

3 – Joaquim Neves Norte

4 – José Bezerra

5 – José Manoel de Souza

6 – José Pedro dos Santos

7 – Sebastião Mearim