segunda-feira, 7 de setembro de 2015

REVENDO A FAMÍLIA


 O guarda da casa da Preta. Cachorro bonitão que fiquei chamando Faísca, mas o nome é outro.

 A fachada da casa no fundo do quintal.

 A cozinha da casa. Só não tem microondas.

 Saboreando uma pizza com ela e seu sobrinho Aldo.

 Preta comigo. Ela está conservada no formol.

 Eu, Preta e uma vizinha

 A sala da casa tem esse Rack e dois sofás e agora com a foto da nossa família.


 Preta não aprendeu a escrever o nome com D. Iris, mas aprendeu em São Paulo.

O supermercado que fica a duas quadras da casa de Preta.

Visitei nesse mês de agosto a nossa irmã de criação, Cleonice. A Preta, que nós também chamávamos de Brazilina. Ela nasceu no Timbó, perto de Carnaúba distrito de Pedro Velho. Seus pais era morador do sítio de seu Pedro Adelino e mamãe a trouxe, ainda pequena, prá morar com a gente em Parnamirim. Ela cresceu com a gente e ajudou a criar Rogério e Araken. Ela é uma pessoa que tem atração por bichos e os bichos por ela. Atualmente cria um cachorro e sete gatos. Foi assim, desde pequena, e de um riso frouxo, que mamãe reclamava muito. Ela também dava definição de tudo que ocorria em Parnamirim e na Cohabinal sem sair de casa. Era um mistério que não conseguí entender até hoje - como ela sabia das coisas sem sair de casa. No início dos anos 80 casou com Raimundo, que veio a falecer ano passado. Seu casamento ou ajuntamento é uma história extraordinária e acho que única. O Raimundo veio de São Paulo para casar com sua noiva e a noiva não quis mais casar com ele, que disse que só voltava casado para São Paulo. Então a nossa vizinha D. Terezinha que conhecia a família de Raimundo, disse que em Parnamirim (eles eram de Riachuelo) tinha uma vizinha (minha mãe) que tinha uma filha, que estava "encalhada" como o povo diz. Ele não contou conversa e sem nunca ter visto Preta antes a levou para Pindamonhagaba, São Paulo, onde viveram juntos até o seu falecimento.

Esta é a segunda vez que a visito. Encontrei-a bem de saúde e com a mesma fisionomia como saiu de Parnamirim. Parece que está conservada no formol, apesar de já ser septuagenária. Ela completa 71 anos no próximo 5 de outubro.Mora numa casinha pequena, mas bem arrumadinha, que tem um bom quintal, com uma mangueira e bananeiras e um pé de romã. Ela ainda dispõe de um quarto no quintal que ela aluga. O melhor é que a casa é própria e bem localizada, a uma quadra de mercado e ponto de ônibus, numa rua asfaltada e bem larga. O bairro que ela mora, a Cidade Nova, fica a uns 30 minutos de ônibus do centro de Pindamonhagaba, mas é um bairro bom e tem todos os serviços. Preta ainda faz um bico, levando e pegando umas crianças de uma sua vizinha na escola. Ela diz que com esse bico, o aluguel do quarto e a pensão que o Raimundo deixou, está dando prá viver. Ela disse que vai no próximo ano à Natal e quer ir de avião, brinque!! Gostei e tive uma ótima impressão dela, de seus vizinhos e de sua casa, que hoje ela compartilha com seu sobrinho Aldo, que está por lá empregado na construção civil. Eis o registro fotográfico.

O telefone dela é XXX - 12- 99769-4884 e o endereço é Rua Caçapava 380 - Cidade Nova - Pindamonhagaba - São Paulo. Ela gostaria de receber um alôzinho dos manos.

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