Solenidades de Formatura do Curso de Medicina de Gleice Kelly Lima
(Santa Cruz de La Sierra – Bolívia )
Dia 15 de dezembro partimos de
Cobija para Santa Cruz de La Sierra para celebrarmos, juntos, a conquista de
Kelinha (minha futura nora) Conseguimos reunir seus pais (Eurico e Dôra), sua
madrinha Eliza, sua irmã com seu marido (Erika e Enazon), seu noivo, Abelardo e
nós seus sogros (Marcos e Eró) e sua amiga de infância Fabrícia. Foi uma semana
maravilhosa. Apenas com o contratempo de seu Eurico não ter podido embarcar, pois não estava com o seu RG, mas na 6ª feira,
se incorporou a comitiva de Rio Branco. Chegou a tempo da melhor programação da
festa.
Tivemos a oportunidade de
conhecermos uma grande cidade da nuestra latino-américa, com mais de 2 milhões
de habitantes. A cidade é arrumada e limpa. Tem ruas largas e um trânsito um
quanto caótico, mas, quase não acontece acidentes automobilísticos. A cidade
impressiona pela quantidade de carros importados da Toyota, Nissan, Hyundai,
Mercedes, e outras marcas. Tem carrões que nunca havia visto no Brasil. Por
outro lado tem o contraste de taxi velhos e um transporte público precário,
apenas de micro-ônibus (aquelas jardineiras de antigamente aí do Brasil). Ainda
não chegou por lá a febre das moto-taxi. A outra coisa que impressiona é como eles
gostam de buzinar e o preço da corrida de taxi, que são muitos baratas e tem
que se combinar previamente, pois os taxis não têm taxímetros.
No mesmo dia que chegamos fomos
conhecer o centro da cidade e sua praça principal, a 24 de Setembro, onde fica
a Catedral. Uma construção imponente e que tem um Museu Sacro. A praça já
estava toda enfeitada com os motivos natalinos e é muito limpa e arborizada.
No dia 16 foi a solenidade de
Colação de Grau numa das dependência da Universidade de Aquino. Todos os
formandos na Beca Verde e foram chamados, um por um, para receber seu “canudo
de papel”. Um canudo que, além de conferir o grau de bacharel em Medicina,
simboliza uma conquista repleta de sangue, suor e lágrimas. Muitas energias
despendidas! O diploma da Kelly foi entregue por sua mãe, depois de recebê-lo
da Vice-Reitora. Todos nós, seus familiares, aplaudimos e gritamos externando a
nossa alegria. O discurso da oradora da turma, uma paraense, foi sintético,
simples e bonito e feito em português,
com o característico sotaque paraense. Após a saudação do patrono da turma foi
feito o célebre juramento Hipocrático. Espero e, desejo, que a Dra, Gleice
Kelly Lima, siga seu juramento a risca. Depois foi só festas e as tradicionais
fotos com os familiares. As comemorações e jantar foi no Restaurante GOSS em
frente ao Shoping Ventura Mall. Saboreamos umas picanhas deliciosas e outros
pratos de peixe e camarão, além das cervezas, claro!!
No dia 17, voltamos a andar no
comércio sondando preços e a noite foi a celebração ecumênica. Alguns formandos
chegaram atrasados e o padre não pode esperar para celebrar a missa, de sorte
que só houve o culto evangélico. Eu e o Abelardo, pulamos essa parte. Fomos
conhecer o Shopping e nos encontramos para jantar num local chamado A Fazenda,
perto da apartamento da Kelly, onde estávamos hospedados.
A última solenidade foi o jantar
dançante na 6ª feira, já com seu Eúrico em terras Santacruzenses. A solenidade exigia esporte fino e lá fomos
nós todos nos panos. Os homens de paletó e gravata e as mulheres com seus
vestidos exuberantes. As formandas todas de vestido com diversos tons de verde
e os homens de paletó com cintas e gravatas verdes, que é a cor da medicina.
Eles chegaram em 3 Limusines. Como diria meu primo Ivanildo Carioca de
Brasília: “ostentação pura”. Vinha mais de 10 formandos em cada das Limusines,
que dispunham de bar, de tal forma, que muitos dos formandos já chegaram no “grau”.
Além do jantar de pratos frios, que não faz bem meu estilo, pois sou igual a
Miss de Pernambuco, que num jantar de pratos frios disse: “sem farinha eu num
armoço”. Faltou a farinha, mas teve cerveja e coquitéis, no balde, como se diz
no Acre. Além de chocolates de sobremesa. Enquanto chamavam cada um dos
formandos ia aparecendo num telão fases de suas vidas e cada com sua música
escolhida ia fazendo sua coreografia embaladas na felicidade. Demorou, mas foi
emocionante. Depois teve apresentações de grupos musicais diversos, mas o que
mais me impressionou foram os Mariaches. Tirei até foto com o sombrero de um
deles. Deixei a festa por volta das 3 horas da manhã, mas ela rolou por mais
tempo, como se diz no nordeste: “foi até a gata miar”. E a gata não miou até o
sol raiar e, os jovens novos doutores, se esbaldaram. Eles fizeram por merecer.
No sábado fomos conhecer a tarde um comércio a
céu aberto. Um frege de gente e de carro! Fomos e voltamos de coletivo (as jardineiras, que citei antes
que cobra 2 pesos por pessoa). Na volta íamos batendo num taxista que avançou
um sinal. Também o motorista do coletivo em que nós estávamos desceu e só não
chamou o condutor do taxi de “mestre de Açucar”. Eu só entendi “carajo”. Foi o
episódio da viagem.
No domingo fomos almoçar na “Casa
de Guambé”, um lugar muito aprazível, com jardins,lagos, animais e parque
infantil, que se paga 100 pesos para entrar com direito a almoço e sobremesa
com direito a se servir quantas vezes desejar de uma enorme variedade de pratos
e carnes, A bebida é paga por fora, mesmo de sucos e refrigerantes. E o melhor
é que ainda tem um redário prá se “jibóiar” depois do almoço. Achei esplêndido.
De lá fui direto para o aeroporto pegar o vôo para Cochabamba e depois fui para
Oruro de ônibus, que vou relatar na próxima postagem.
Na chegada em Santa Cruz: Abelardo,Enazon, Erika, D.Dôra, Eró, Kelinha, Marcos, Eliza e Fabrícia
Painel com parte dos formandos. A Kelly é a última.
Eró e Kelly
A madrinha da Kelly, D. Eliza
D. Dôra, mãe da Kelly
Na Praça 24 de Setembro: D. Eliza, Marcos, Abelardo (em pé). Sentados: D. Dôra, Erika, Eró, Kelly e Fabrícia.
Abelardo e Marcos
Abelardo, Marcos e seu Eurico.
D. Dora, D. Eliza e Eró
No GOSS jantando após a solenidade de Colação de Grau
Seu Eurico, D.Dora e Kelly
Com os Mariachis
Kelly e Abelardo
Na Casa de Guambé
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