quinta-feira, 25 de junho de 2020

POEIRA DE ESTRELAS!!





POEIRA DE ESTRELAS!!

Por: Marcos Inácio Fernandes*

Aos Companheiros e camaradas, que partiram antes do combinado, e viraram poeira de estrelas. Hoje vocês formam uma constelação e brilham no firmamento. São Estrelas-Guias a iluminar nossos caminhos. Continuamos a receber suas energias. A pandemia nos impôs o isolamento social e nos privou de prestar nossa última homenagem aos companheiros(as) e camaradas. Ficamos e, continuamos, tristes!! Mas nessa tristeza e solidão, recorremos as palavras dos poetas, que são sempre um lenitivo prá nossa dor. Cantamos em memória de vocês. “Faz escuro mas nós cantamos” (Thiago de Melo) e Mário Benedetti (1920-2009) nos diz em versos “POR QUE CANTAMOS”

“Se cada hora vem com sua morte
Se o tempo é um covil de ladrões
Os ares já não são tão bons ares
E a vida é nada mais que um alvo móvel.

Você perguntará por que cantamos
Se nossos bravos ficam sem abraços
A pátria está morrendo de tristeza
E o coração do homem se fez cacos
Antes mesmo de explodir a vergonha.

Você perguntará por que cantamos
Se estamos longe como um horizonte
Se lá ficaram árvores e céu
Se cada noite é sempre alguma ausência
E cada despertar um desencontro.

Você perguntará por que cantamos
Cantamos porque o rio está soando
E quando soa o rio /soa o rio
Cantamos porque o cruel não tem nome
Embora tenha nome seu destino.”

(Por Que Cantamos – Mário Benedetti)

Cantamos por vocês e ao pronunciar seus nomes, dizemos PRESENTE!

1 - Antônio Amauri Maia – Piola (1953-2020)

2 – Valmy Almeida da Silva – Balãozinho (1969-2020)

3 – Abrahim Faraht Neto – Lhé (1942-2020)

4 - Dirceu Pereira da Silva Sobrinho (1958-2020)

5 - Sid Farney Lima de Araújo (1978-2020)

6 - Hermes Moreira de Melo Júnior (1968-2020)

7 – Carlos Alberto do Rego Albuquerque – Bode (1971-2020) -  ( Brasiléia)

8 – Aldenira Cunha – Nira (1965-2020) (irmã de Almerinda Cunha)

9 – Riza Tereza Bulhões Médice (Avó do Marcus Alexandre)

10 – José Rodrigues Arimatéia (Ogan Arimatéia) (    -2020)

11 - Lucimar do Rego Albuquerque Lima (1965-2020)

Rio Branco (AC), 25 de junho de 2020

Marcos Inácio Fernandes (Marcão) é professor aposentado e Secretário de Formação do DM/PT -Rio Branco.



Antônio Amauri Maia – Piola (1953-2020) 

 Valmy Almeida da Silva – Balãozinho (1969-2020)

 Abrahim Faraht Neto – Lhé (1942-2020) 


 Dirceu Pereira da Silva Sobrinho (1958-2020)


 Sid Farney Lima de Araújo (1978-2020) 


 Hermes Moreira de Melo Júnior (1968-2020)


 Carlos Alberto do Rego Albuquerque – Bode (1971-2020) -  ( Brasiléia)


 Aldenira Cunha – Nira (1965-2020) (irmã de Almerinda Cunha)


 Riza Tereza Bulhões Médice (Avó do Marcus Alexandre)



José Rodrigues Arimatéia (Ogan Arimatéia) (    -2020) do PC do B



Lucimar do Rego Albuquerque Lima (1965-2020)

domingo, 21 de junho de 2020

JORNADA DE FORMAÇÃO DO PT/AC



JORNADA DE FORMAÇÃO DO PT/AC

No sábado (20-06) demos continuidade a nossa Jornada de Formação, iniciativa da Secretária de Formação do DR/PT-Ac, Maria Santiago. Ontem fomos brindados com o tema “A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO PÚBLICA PARA OS DIREITOS HUMANOS” e os expositores foram Nilmário Miranda e Raimunda Bezerra. Os 17 companheir@s que se fizeram presentes na reunião virtual tiveram o privilégio de conhecerem mais um pouco desse tema que nos é tão caro. O Nilmário é o autor, juntamente com Carlos Tibúrcio do livro: “dos Filhos Deste Solo -mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar: a responsabilidade do Estado.”

Tinha um exemplar desse livro na biblioteca do PT e também tenho um exemplar que guardo com muito carinho, porque relata as circunstâncias de como foi assassinado, pela ditadura de 64, o companheiro José Silton Pinheiro (1949-1972), que me “recrutou” para o PCBR na minha juventude no início dos anos 70. Continuei no bom caminho, da esquerda, até hoje. Ô sorte!!

Marcos Inácio Fernandes (Marcão), professor aposentado e Secretário de Formação do DM/Rio Branco do PT


Rio Branco (AC), 21 de junho de 2020.

terça-feira, 16 de junho de 2020

AOS COMPANHEIROS DA ABER







CONVITE
Companheir@s da ABER.

Aqui é o Marcão do Acre, da direção da ABER, responsável pela comunicação da entidade.

Estou com saudades dos companheiros e queria saber como estão todos vocês nessa crise sanitária, que estamos vivenciando. Informo, preliminarmente, aos companheir@s que estou no isolamento social desde o dia 17/03 e gozando saúde. A minha “quarentena” já está “centenária” e esse vírus só me pega se for a traição.

Gostaria de saber como estão vocês e o que estão fazendo nesses tempos tão sombrios onde, nem mesmo, podemos prestar as últimas homenagens aos entes queridos que partiram antes do combinado. Entre amigos e familiares, inclusive da Extensão, já contabilizei mais de 10 perdas, vítimas do Covid e de outras enfermidades. E o que mais me angustia é não ter podido levar meu último adeus aos amigos e externar meus sentimentos de pesar às famílias. Mas vida que segue...

Então, que tal a gente se encontrar, virtualmente, com uma agenda aberta para “jogar conversa fora” e “atualizar a vida alheia”, as nossas, principalmente. Existe um aplicativo chamado “ZOOM”, que possibilita esses encontros e podemos nos valer dessa ferramenta. Caso algum companheiro domine as plataformas da INTERNETE, fiquem a vontade para sugestões. Fico no aguardo prá gente ir amadurecendo essa idèia.

Saudações Extensionistas e Acadêmicas do:

Marcos Inácio Fernandes |(Marcão)
Tel. 68 99918 1948

quinta-feira, 11 de junho de 2020

QUANDO NOSSAS VIDAS VOLTAREM AO NORMAL.



 Retomar o programa de Rádio É Cantando Que A Gente Se Entende

 Jogar um frescobol numa praia de Natal

Praticar o meu Tênis de Mesa com o mano Rogério


Quando as nossas vidas voltarem ao normal.

Hoje completo 88 dias de isolamento social. Não é mais “quarentena” e sim “noventena” e parece que vai se prolongar mais um pouco. Na perspectiva de sair com saúde dessa pandemia estou fazendo um exercício das coisas mais prioritárias que vou fazer quando “ganhar o mundo” e poder ‘bater pernas”. São elas:

1º - Visitar os familiares e amigos que perderam parentes nessa pandemia e que não tivemos possibilidades de lhes prestar o nosso tributo de saudade;

2º - Rever os companheiros do partido na nossa sede. Proponho, desde já, um “café compartilhado” para celebrar nosso reencontro pessoal;

3º - Voltar a praticar o meu esporte favorito, tênis de mesa, na casa do mano Rogério no setor sul das mansões do Tucumã;

4º - Retomar meu programa de rádio na Difusora Acreana: “É Cantando Que a Gente se Entende” (todos os sábados)

5º - Visitar meus compadres, Alex e Socorro no Baixa Verde e Lomário e Mariciula, no São Francisco;

6º- Marcar consulta com meu cardiologista e minha dentista;

7º - Monitorar promoção de viagem para Natal e marcar viagem. Quero tirar o “sangue reimoso” num banho de mar e jogar um frescobol com meu sobrinho Leonardo;

8º - Renovar meu Passaporte. Perspectiva de futuras viagens internacionais.

Marcos Inácio Fernandes.

Rio Branco, 11 de junho de 2020

domingo, 7 de junho de 2020

A LARGADA NÃO QUEIMOU!!





Ato em Brasília - DF


A bandeira original do ANTIFAS

Fiquei no isolamento vendo pela TV o movimento antifascista de hoje. Mesmo com pandemia e correndo riscos foi gratificante ver os democratas tomando as ruas e colocando os fascistas, "galinhas verdes" prá correr com as palavras de ordem; "Recua fascista, recua, é o poder popular que está na rua". Espero que seja o início da reação dos democratas patriotas desse país (MIF)

Abaixo as belíssimas imagens do ato pelo Brasil afora e um texto do Gustavo Conde, conclamando para o confronto histórico.



É hora de empunhar a bandeira antifascista e ir para o confronto histórico
Gustavo Conde
O jornalista Gustavo Conde afirma que o país não pode mais esperar as instituições resolverem o genocídio em curso. Ele diz: “a tentativa de convencer antifascistas a não saírem às ruas com o argumento de que "vai ter infiltrado" é uma conjunção de covardia, preguiça e burrice”. Conde ainda acrescenta: “é hora de subir o tom, intensificar o discurso e mostrar que um país é feito de povo, não de analistas de conjuntura”
7 de junho de 2020, 13:30 h Atualizado em 7 de junho de 2020, 14:53
1.7K
A tentativa de convencer antifascistas a não saírem às ruas com o argumento de que "vai ter infiltrado" é uma conjunção de covardia, preguiça e burrice.
Vergonha imensa para "intelectuais" que bateram nessa tecla.
1) Infiltrar mercenários em manifestações não é tão simples assim. Com protestos distribuídos no país inteiro, seria necessário um "exército" de infiltrados, o que não me parece factível.
2) Se houver infiltrados que incitem a violência, a tarefa é denunciar, com celular em punho.
3) Quando há 'sentimento de rua", não há quem possa segurar, nem polícia, nem lei, nem infiltrado, nem o desejo pequeno burguês de analistas.
4) O risco de a tomada de ruas ser 'deturpada' e 'instrumentalizada' como em 2013 é um risco como todos os riscos. Mesmo sendo 'instrumentalizada' pelo que quer que seja (sempre é pela Globo), quem está no governo agora é o fascismo, não a democracia.
É uma overdose de covardia na ceninha intelectualizada da esquerda.
Francamente, deixar o destino político do Brasil nas mãos de "intelectuais progressistas" é pedir para morrer de fome, de raiva e de sede. Intelectual sem lastro político e sentido de combate é praticamente um agente da opressão: eles 'suavizam' o caminho do precipício.
Essa minha crítica ao intelectualismo político não é um ataque à ciência ou ao conhecimento. Conhecimento é um conceito muito amplo para ficar nas mãos exclusivas de "intelectuais", assim como a 'ciência', a 'ética' e o espírito revolucionário.
Ninguém melhor do que Lula para comprovar isso. Mais ainda: Lula teve ainda a humildade de estimular a ciência, a pesquisa e a produção de novos intelectuais. Intelectuais são importantes, mas não são o limite final da intelecção e da política, muito menos de qualquer tipo de "estratégia".
Quando um intelectual fala em estratégia, a rigor, as flores murcham e os rios secam.
É hora de empunhar a bandeira antifascista e ir para o confronto. Basta de gente covarde e conciliadora. Conciliação é depois da guerra, não antes.
É hora de subir o tom, intensificar o discurso e mostrar que um país é feito de povo, não de analistas de conjuntura.
Basta de covardia, basta de tédio, basta de sofisticação.
A disputa e simples. É democracia versus ditadura, é civilização versus barbárie, é vida versus morte.









A solidariedade aos que combatem o racismo americano. Minneapolis é aqui!!