Ato em Brasília - DF
A bandeira original do ANTIFAS
Abaixo as belíssimas imagens do ato pelo Brasil afora e um texto do Gustavo Conde, conclamando para o confronto histórico.
É
hora de empunhar a bandeira antifascista e ir para o confronto histórico
Gustavo
Conde
O jornalista Gustavo Conde afirma que o país não
pode mais esperar as instituições resolverem o genocídio em curso. Ele diz: “a
tentativa de convencer antifascistas a não saírem às ruas com o argumento de
que "vai ter infiltrado" é uma conjunção de covardia, preguiça e
burrice”. Conde ainda acrescenta: “é hora de subir o tom, intensificar o
discurso e mostrar que um país é feito de povo, não de analistas de conjuntura”
7 de junho de 2020, 13:30 h Atualizado
em 7 de junho de 2020, 14:53
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A tentativa de convencer antifascistas a não saírem
às ruas com o argumento de que "vai ter infiltrado" é uma conjunção
de covardia, preguiça e burrice.
Vergonha imensa para "intelectuais" que
bateram nessa tecla.
1) Infiltrar mercenários em manifestações não é tão
simples assim. Com protestos distribuídos no país inteiro, seria necessário um
"exército" de infiltrados, o que não me parece factível.
2) Se houver infiltrados que incitem a violência, a
tarefa é denunciar, com celular em punho.
3) Quando há 'sentimento de rua", não há quem
possa segurar, nem polícia, nem lei, nem infiltrado, nem o desejo pequeno
burguês de analistas.
4) O risco de a tomada de ruas ser 'deturpada' e
'instrumentalizada' como em 2013 é um risco como todos os riscos. Mesmo sendo
'instrumentalizada' pelo que quer que seja (sempre é pela Globo), quem está no
governo agora é o fascismo, não a democracia.
É uma overdose de covardia na ceninha intelectualizada
da esquerda.
Francamente, deixar o destino político do Brasil
nas mãos de "intelectuais progressistas" é pedir para morrer de fome,
de raiva e de sede. Intelectual sem lastro político e sentido de combate é
praticamente um agente da opressão: eles 'suavizam' o caminho do precipício.
Essa minha crítica ao intelectualismo político não
é um ataque à ciência ou ao conhecimento. Conhecimento é um conceito muito
amplo para ficar nas mãos exclusivas de "intelectuais", assim como a
'ciência', a 'ética' e o espírito revolucionário.
Ninguém melhor do que Lula para comprovar isso.
Mais ainda: Lula teve ainda a humildade de estimular a ciência, a pesquisa e a
produção de novos intelectuais. Intelectuais são importantes, mas não são o
limite final da intelecção e da política, muito menos de qualquer tipo de
"estratégia".
Quando um intelectual fala em estratégia, a rigor,
as flores murcham e os rios secam.
É hora de empunhar a bandeira antifascista e ir
para o confronto. Basta de gente covarde e conciliadora. Conciliação é depois
da guerra, não antes.
É hora de subir o tom, intensificar o discurso e
mostrar que um país é feito de povo, não de analistas de conjuntura.
Basta de covardia, basta de tédio, basta de
sofisticação.
A disputa e simples. É democracia versus ditadura,
é civilização versus barbárie, é vida versus morte.
A solidariedade aos que combatem o racismo americano. Minneapolis é aqui!!
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