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Ontem, visitando o nosso mestre, o
professor Rego, no dia do professor, fiquei a lembrar desse poema da Cecília
Meireles. O seu Cântico XVIII
“Quando os homens na terra sofrerem
Sofrimento do corpo,
Sofrimento da alma,
Tu não sofrerás.
Quando os olhos chorarem
E as mãos se quebrarem de angústia
E a voz se acaba no rogo e na ameaça,
Quando os homens viverem,
Tu não viverás.
Quando os homens morrerem na vida,
Quando os homens nascerem na morte,
Na vida e na morte nunca mais
Nunca mais tu não morrerás”.
Ontem o visitei com a Bete. Não foi possível conversar. Lemos um trecho do seu
livro "O Vôo da Águia" que tenho com sua dedicatória e ganhamos dele
o seu sorriso singelo e discreto, uma marca da sua personalidade e um sopro
suave de uma vida que está nos estertores, mas teima em sorrir.
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