Ponte Rio - Niterói (13,2 km)
Na Quinta da Boa Vista
Com colegas de curso da ENCE
Meus Caminhos Pelo Mundo.1
Viajar para o Rio, ninguém esquece. E quando é a 1ª viagem,
então! Minha 1ª viagem ao Rio de Janeiro foi em 04 de março de 1974. Cheguei no
dia que o Médice estava inaugurando a ponte Rio – Niterói. Viajei para o Rio num desses boings que a
porta era no fundo do avião. Não lembro qual foi a companhia, mas lembro que
viajei na companhia do jogador do Alecrim, o lateral Anchieta, que ia
fazer um teste no América do Rio. Eu fui
fazer um curso de estatística de nível médio na Escola Nacional de Ciências
Estatísticas – ENCE do IBGE.
Chegando no Rio, quem estava esperando o Anchieta era o
Marinho Chagas do Botafogo, que ficou de papo com a gente. Nos preparativos
para a Copa de 74, estava no amistoso no Maracanã, quando o Marinho entrou no
lugar do Marco Antônio do Fluminense, e ganhou definitivamente a posição.
Assisti alguns dos amistosos do Brasil para a Copa da Alemanha e naquela
oportunidade vi jogar Luís Pereira, Ademir da Guia, Dirceu Lopes, Carpegiane,
Paulo César Caju e outros craques, remanescentes da seleção de 70.
No Rio fiz amizades com os colegas de curso, Marilda
Magalhães, Mariza, Amaro, Donaldson, Mariano, Pedro. Naquele curso aconteceu
uma coisa inédita, difícil de acontecer em cidade grande. D. Marilda, que havia
ficado viúva e morava sozinha, no Grajaú, nos convidou para morar com ela e
formar um grupo de estudo. Ela não conhecia nenhum da gente e fez esse gesto
magnânimo, que nós aceitamos, desde que, rateássemos as despesas. Pense numa
pessoa bonita, tanto de fisionomia como de coração.
Ainda durante o nosso curso a Marilda se enamorou de um
português, o Toni, com quem teve uma filha. Ela teve um filho do 1º marido e na
época já era avó. Estive com ela quando passei pelo Rio indo para Curitiba no
Projeto Rondon em 1975 e almoçamos juntos uma bacalhoada, num restaurante chic
em São Conrado, que o Toni nos levou. Depois a vi na ECO-92, ela já não estava
mais com o Toni e a filha, Mariana ou Mariane (não sei bem) já estava uma mocinha. Depois disso
perdi contato com ela e os demais colegas de curso. Restaram algumas fotografias
de baixa qualidade, muito aquém da altura do curso e da importância daquele
evento na minha vida. De qualquer forma fica o registro fotográfico e esse
simples relato.
Nessa estada no Rio, conheci o Cristo Redentor, a Quinta da
Boa Vista, o Maracanã, claro, as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon; fui a
um show de Chico e Bethânia no Canecão e visitei meu tio João, pela 1ª vez. Ele
ainda morava num barraco de madeira na favela da Maré. Sim, e conheci a
Confeitaria Colombo.
Início de setembro, desse ano, quero voltar ao Rio e conhecer
a Ilha Fiscal e de Paquetá e revê familiares e amigos.
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