sexta-feira, 24 de julho de 2015

DA SÉRIE: MEUS CAMINHOS PELO MUNDO 1






 Ponte Rio - Niterói (13,2 km)
 Na Quinta da Boa Vista

 Com colegas de curso da ENCE

Meus Caminhos Pelo Mundo.1

Viajar para o Rio, ninguém esquece. E quando é a 1ª viagem, então! Minha 1ª viagem ao Rio de Janeiro foi em 04 de março de 1974. Cheguei no dia que o Médice estava inaugurando a ponte Rio – Niterói.  Viajei para o Rio num desses boings que a porta era no fundo do avião. Não lembro qual foi a companhia, mas lembro que viajei na companhia do jogador do Alecrim, o lateral Anchieta, que ia fazer  um teste no América do Rio. Eu fui fazer um curso de estatística de nível médio na Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE do IBGE.
Chegando no Rio, quem estava esperando o Anchieta era o Marinho Chagas do Botafogo, que ficou de papo com a gente. Nos preparativos para a Copa de 74, estava no amistoso no Maracanã, quando o Marinho entrou no lugar do Marco Antônio do Fluminense, e ganhou definitivamente a posição. Assisti alguns dos amistosos do Brasil para a Copa da Alemanha e naquela oportunidade vi jogar Luís Pereira, Ademir da Guia, Dirceu Lopes, Carpegiane, Paulo César Caju e outros craques, remanescentes da seleção de 70.
No Rio fiz amizades com os colegas de curso, Marilda Magalhães, Mariza, Amaro, Donaldson, Mariano, Pedro. Naquele curso aconteceu uma coisa inédita, difícil de acontecer em cidade grande. D. Marilda, que havia ficado viúva e morava sozinha, no Grajaú, nos convidou para morar com ela e formar um grupo de estudo. Ela não conhecia nenhum da gente e fez esse gesto magnânimo, que nós aceitamos, desde que, rateássemos as despesas. Pense numa pessoa bonita, tanto de fisionomia como de coração.
Ainda durante o nosso curso a Marilda se enamorou de um português, o Toni, com quem teve uma filha. Ela teve um filho do 1º marido e na época já era avó. Estive com ela quando passei pelo Rio indo para Curitiba no Projeto Rondon em 1975 e almoçamos juntos uma bacalhoada, num restaurante chic em São Conrado, que o Toni nos levou. Depois a vi na ECO-92, ela já não estava mais com o Toni e a filha, Mariana ou Mariane (não  sei bem) já estava uma mocinha. Depois disso perdi contato com ela e os demais colegas de curso. Restaram algumas fotografias de baixa qualidade, muito aquém da altura do curso e da importância daquele evento na minha vida. De qualquer forma fica o registro fotográfico e esse simples relato.
Nessa estada no Rio, conheci o Cristo Redentor, a Quinta da Boa Vista, o Maracanã, claro, as praias de Copacabana, Ipanema e Leblon; fui a um show de Chico e Bethânia no Canecão e visitei meu tio João, pela 1ª vez. Ele ainda morava num barraco de madeira na favela da Maré. Sim, e conheci a Confeitaria Colombo.
Início de setembro, desse ano, quero voltar ao Rio e conhecer a Ilha Fiscal e de Paquetá e revê familiares e amigos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário