O BOLSONARISMO MATA
Marcelo Arruda (1972 – 2022), assassinado em pleno aniversário de 50 anos, por um fanático bolsonarista.
Durante a campanha de 2018, o
capitão fez sua apologia ao crime e ao extermínio físico dos adversários, que
são considerados inimigos. O Acre foi palco de uma dessas manifestações de
intolerância, quando num comício simulou portar uma metralhadora para
exterminar os petistas. PT representou contra o capitão na época e, mais uma
vez, relativizaram, dizendo que era apenas um excesso de retórica e de
metáfora. Coisa banal!
Continuando a desfrutar da
impunidade, Bolsonaro falando para seus apoiadores concentrados na Av. Paulista
em 21 de outubro de 2018, depois do 1º turno das eleições, dizia: “esses
marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria, e que a petralhada, vai tudo
para a ponta da praia, vocês não terão mais vez em nossa pátria.”
Prá quem não sabe, a “ponta
da praia” era uma expressão usada pelos militares do golpe de 64, para se
referirem `base da marinha da Restinga de Marambaia, em Pedra de Guaratiba, no
Rio de Janeiro. O local foi um dos mais terríveis centros de interrogatórios,
tortura e morte de opositores políticos do regime militar.
Agora eleito presidente, sem
trazer ninguém enganado diga-se, a bem da verdade, continua com o seu discurso
de disseminação do ódio e da violência, do armamentismo e do golpe. O fiasco do
seu governo aponta para uma fragorosa derrota eleitoral em outubro e o
desespero, faz do capitão/presidente, um animal perigoso, que precisa ser
contido pelas instituições. Caso isso não se verifique ele vai continuar
insuflando seus seguidores e atos como o dessa madrugada em Foz do Iguaçu no
Paraná, contra um militante do PT, que comemorava seu aniversário de 50 anos,
tendem a se proliferar pelo Brasil.
Lembrem-se que a
cadela do fascismo está sempre no cio! E com o fascismo não se contemporiza. Se
combate. Estejamos preparados para dias sombrios, pois mesmo coma derrota de
Bolsonaro, o bolsonarismo ainda vai continuar por algum tempo.
O primeiro atentado
político já ocorreu com o nosso companheiro MARCELO ARRUDA (1972 – 2022),
resta 29.999 para se cumprir o sonho da necropolítica bolsonarista.
Nós não iremos para a
“ponta da praia”. Iremos, em breve, e armados até os dentes, com o título de
eleitor, tirar esse genocida da presidência. É um voto em legítima defesa da
vida.
Rio Branco (AC) 10 de julho de 2022.
*Marcos Inácio
Fernandes, é militante do PT.
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