Na conclusão do Ginásio (1964) Na mesa, dois professores, que forjaram a minha formação. Adiodato José dos Reis e Eliah Maia do Rego (do lado esquerdo perto de tenente Nunes (Prefeito de Parnamirim)
Dia do Professor
No dia consagrado aos
professores, quero prestar minha singela homenagem aos professores, que ficaram
na minha memória e que me ajudaram na minha
formação como profissional e como ser humano. São eles:
Minha primeira professora: D.
Maria de seu João Branco, em Parnamirim, que me iniciou no ABC grande e na
tabuada. Tinha sabatina e bolo de palmatória, quando se errava quanto era 6X9, por exemplo. Lembro-me também
que foi com D. Maria, que fiz meu 1º
pic-nic para a praia de Ponta Negra, num ônibus “bico fino” que fazia a linha
Parnamirim – Natal.
No primário, estudei ainda em
Fernando de Noronha, por duas vezes, em 1954 e 1958. Na 1ª vez não lembro dos
nomes das professoras. Em 58, estudei o 3º ano com a professora Iracema e
lembro que ia até bem com essa professora, mas quando ela foi substituída,
degringolei e fui reprovado no fim do ano.
Voltando a Parnamirim, estudei no
primário com a professora Maria Saraiva, que dava aulas particulares. Na 4ª
série e no Admissão ao Ginásio, o professor que me marcou foi Adiodato José dos
Reis, o professor Reis, que também
lecionou no Ginásio Augusto Severo, geografia e português. Também me
marcou o professor, Eliah Maia do Rego, professor Basílio, professor Peixoto,
que na 1ª série do ginásio, ensinava Latim e português. É isso mesmo, ainda
alcancei a disciplina de Latim e a tal das provas orais, que nos causava pavor.
No secundário,estudei na Escola
Agrícola de Jundiaí, em Macaíba, em regime de internato. Os professores que me
marcaram foram: Luís de Melo, professor de matemática, que sempre dizia: “Esse
problema não é fácil, mas, também não é difícil. É só uma questão de treino e
vivência no assunto.” Também lembro, com saudade, do professor Rivaldo, que
além de Português, ministrava diversas disciplinas, era um coringa e de grande
erudição. E não poderia esquecer do professor decano, que era no início, o
diretor da Escola, o Dr. Nilo.
Nos cursos avulsos que fiz, o
melhor professor de matemática que tive foi o professor Houaiss, irmão do
filólogo Antônio Houaiss, que ministrava a disciplina na escola de estatística
do IBGE a ENCE.
Na faculdade os professores, que
guardo na lembrança são: Renira Costa, Jardelino, Cláudio Emerenciano e Avani
Policarpo. No Mestrado, na UFRN, passei pelas docências de Ceiça Cruz, Wilington
Germano e minha orientadora Brasília Ferreira. Minha eterna gratidão a todos
eles.
O magistério, tempos depois, também
entrou na minha vida. Tornei-me professor, por concurso, no início dos anos 90,
na Universidade Federal do Acre – UFAC. Devo, em grande parte, meu ingresso no
magistério superior aos amigos e colegas Pedro Vicente Costa Sobrinho
(in memória) e Homero de Oliveira Costa. Eles me estimularam e incentivaram a
enveredar por essa carreira e são as minhas grandes referências intelectuais e
acadêmicas.
Parafraseando o samba: Salve a
esse que se presta a essa ocupação, salve o professor!!
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