quinta-feira, 15 de outubro de 2015

DIA DO PROFESSOR.





 Na conclusão do Ginásio (1964) Na mesa, dois professores, que forjaram a minha formação. Adiodato José dos Reis e Eliah Maia do Rego (do lado esquerdo perto de tenente Nunes (Prefeito de Parnamirim)

Dia do Professor

No dia consagrado aos professores, quero prestar minha singela homenagem aos professores, que ficaram na minha memória e que me ajudaram na minha  formação como profissional e como ser humano. São eles:
Minha primeira professora: D. Maria de seu João Branco, em Parnamirim, que me iniciou no ABC grande e na tabuada. Tinha sabatina e bolo de palmatória, quando se errava  quanto era 6X9, por exemplo. Lembro-me também que foi com  D. Maria, que fiz meu 1º pic-nic para a praia de Ponta Negra, num ônibus “bico fino” que fazia a linha Parnamirim – Natal.
No primário, estudei ainda em Fernando de Noronha, por duas vezes, em 1954 e 1958. Na 1ª vez não lembro dos nomes das professoras. Em 58, estudei o 3º ano com a professora Iracema e lembro que ia até bem com essa professora, mas quando ela foi substituída, degringolei e fui reprovado no fim do ano.
Voltando a Parnamirim, estudei no primário com a professora Maria Saraiva, que dava aulas particulares. Na 4ª série e no Admissão ao Ginásio, o professor que me marcou foi Adiodato José dos Reis, o professor Reis, que também  lecionou no Ginásio Augusto Severo, geografia e português. Também me marcou o professor, Eliah Maia do Rego, professor Basílio, professor Peixoto, que na 1ª série do ginásio, ensinava Latim e português. É isso mesmo, ainda alcancei a disciplina de Latim e a tal das provas orais, que nos causava pavor.
No secundário,estudei na Escola Agrícola de Jundiaí, em Macaíba, em regime de internato. Os professores que me marcaram foram: Luís de Melo, professor de matemática, que sempre dizia: “Esse problema não é fácil, mas, também não é difícil. É só uma questão de treino e vivência no assunto.” Também lembro, com saudade, do professor Rivaldo, que além de Português, ministrava diversas disciplinas, era um coringa e de grande erudição. E não poderia esquecer do professor decano, que era no início, o diretor da Escola, o Dr. Nilo.
Nos cursos avulsos que fiz, o melhor professor de matemática que tive foi o professor Houaiss, irmão do filólogo Antônio Houaiss, que ministrava a disciplina na escola de estatística do IBGE a ENCE.



Na faculdade os professores, que guardo na lembrança são: Renira Costa, Jardelino, Cláudio Emerenciano  e  Avani  Policarpo. No Mestrado, na UFRN, passei  pelas docências de Ceiça Cruz, Wilington Germano e minha orientadora Brasília Ferreira. Minha eterna gratidão a todos eles.
O magistério, tempos depois, também entrou na minha vida. Tornei-me professor, por concurso, no início dos anos 90, na Universidade Federal do Acre – UFAC. Devo, em grande parte, meu ingresso no magistério superior aos amigos e colegas Pedro Vicente Costa Sobrinho (in memória) e Homero de Oliveira Costa. Eles me estimularam e incentivaram a enveredar por essa carreira e são as minhas grandes referências intelectuais e acadêmicas.

Parafraseando o samba: Salve a esse que se presta a essa ocupação, salve o professor!!

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