ERÓ SETE PONTO ZERO
Não tem quem diga,
não é mesmo? Mas, amanhã a minha companheira Eró, que os maledicentes chamam de
HEROÍNA, por me aturar por tanto tempo (41 anos de casados) está cravando 70
voltas em torno do sol. Como diz uma camiseta que comprei em João Pessoa: “Velha
não, semi nova”. Ela ainda está com uma
disposição de trabalho de uma adolescente, em que pese já estar desfrutando de
uma aposentadoria. Nunca vi tanta disposição para arranjar o que fazer dentro
de casa. Ela sempre cuidou da casa e de nós todos e agora, com o nosso neto
Arthur, ainda arranja tempo de brincar e ver filmes com ele. Definitivamente
fiquei de escanteio. Não reclamo, pois apesar de não ser mais prioridade, a
minha companheira Eró, ainda me trata na mão, como galo velho. E olha, que eu
peço muito, reconheço.
No seu natalício quero lhe dar os parabéns, não só pela
mudança de idade, mas pela mulher, mãe/avó, amiga e companheira que você tem
sido prá mim, nossos filhos e neto e demais familiares. Agradeço aos Deuses e
Deusas, aos Orixás e as demais entidades divinas e celestiais por ter colocado
você na minha vida. Gratidão.
Que a vida lhe seja benfazeja nessa reta final da
existência. Felicidades, saúde e vida longa para continuar cuidando da gente.
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