domingo, 6 de março de 2016

ERÓ SETE PONTO ZERO


ERÓ SETE PONTO ZERO

 Não tem quem diga, não é mesmo? Mas, amanhã a minha companheira Eró, que os maledicentes chamam de HEROÍNA, por me aturar por tanto tempo (41 anos de casados) está cravando 70 voltas em torno do sol. Como diz uma camiseta que comprei em João Pessoa: “Velha não, semi  nova”. Ela ainda está com uma disposição de trabalho de uma adolescente, em que pese já estar desfrutando de uma aposentadoria. Nunca vi tanta disposição para arranjar o que fazer dentro de casa. Ela sempre cuidou da casa e de nós todos e agora, com o nosso neto Arthur, ainda arranja tempo de brincar e ver filmes com ele. Definitivamente fiquei de escanteio. Não reclamo, pois apesar de não ser mais prioridade, a minha companheira Eró, ainda me trata na mão, como galo velho. E olha, que eu peço muito, reconheço.
No seu natalício quero lhe dar os parabéns, não só pela mudança de idade, mas pela mulher, mãe/avó, amiga e companheira que você tem sido prá mim, nossos filhos e neto e demais familiares. Agradeço aos Deuses e Deusas, aos Orixás e as demais entidades divinas e celestiais por ter colocado você na minha vida.  Gratidão.
Que a vida lhe seja benfazeja nessa reta final da existência. Felicidades, saúde e vida longa para continuar cuidando da gente.
























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